segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Perras, Guillermo Ríos (2011)

Um filme estranho que fala acerca de não se sabe bem o que, nem como e muito menos quando. É um daqueles filmes que só no fim as coisas fazem sentido, mas até aí tudo bem, agora nem no fim as coisas fazem sentido! Claro, percebe-se a ideia do filme, mas há demasiada coisa, maior parte desnecessária! Salvava-se uma hora e meia dizendo logo que personagem “x” faz isto, e pronto, hora e meia de filme em cinco minutos. Mas também não quero passar a ideia de que ficaria melhor como curta (se bem que ficaria). O melhor deve ser ver a peça de teatro na qual o filme é baseado (há muita coisa que gostaria de ver como fazem em palco, a não ser, claro está, que não apareça no original!). Não recomendo o filme a quem não goste de filmes demorados, com pouca acção. Não recomendo o filme a quem se impressione facilmente e não tão facilmente mas ainda assim um pouco de forma simples. Não recomendo o filme a quem não goste de perder tempo. Não recomendo o filme a quem seja homem ou mulher, maiores ou menores de dezoito anos. E Principalmente não recomendo o filme a quem não goste de ficção espanhola. Ideia geral, não recomendo o filme a não ser a curiosos, a muito, muito curiosos (e mantenham em mente que a curiosidade matou o gato). Devo ter ouvido “pinche” e “puta” mais vezes que em toda a minha vida (e já não foram poucas as vezes que as ouvi, especialmente a segunda). Não querendo ser totalmente mau, há uma ou outra coisa interessante, mas não sei porquê não me recordo… De 0 a 10, 3 é justo.


Sem comentários: