quarta-feira, 22 de julho de 2009

Versos de Delinquência

Teclas de um piano esquecido no tempo
Tocam harmoniosa e freneticamente
Sente-se o sabor a música nos lábios
Sente-se o cheiro a melodia no ar
Sabe-se que é pura imaginação
Pois não está ninguém a tocar

Enlouquecem os anjos com desejos destructivos
Eliminam as existencias sem propósito
Indiferentes à mágoa e sem pudor
Indiferentes à mágoa semeam dor

O caminho iluminado de repente escurece
Os obcessivamente sábios cegam de transparência
Observam-se mutilações
Observam-se violações
E mais uma criança que perde a inocência

Eliminado está
Enterrado foi
Um monumento se ergue
Uma lenda se esquece
Eliminado foi
Enterrado está
Morto ou vivo
Ninguém saberá

Trovoadas obliterantes
Ondas rebentam estridentemente
A sociedade amedronta as pessoas
Esta sociedade podre e demente

Eliminado foi
Cremado está
Ciclo vicioso de crimes
Esse que nunca se fechará

Insanas são as mentes que controlam
E não as que são controladas
Insanas são aquelas que não morrem
Mas que se deixam ser assassinadas

Eliminado foi
...
E agora?
Como e onde está?

domingo, 12 de julho de 2009

Será Que É?

Será que é?
Tipo, não quero nada para além disto... Não muito mais que isto, tudo o que mexa demasiado com sentimentos é, neste momento, interdito... No entanto não posso negar que sim, adorei e adoro, e as imagens são prova disso...

Conversas Da Noite

Epah noites, só mesmo porque "ah e tal tens de pôr lá uma para nós". São cenas daquelas que não vale a pena explicar, não só porque não faz sentido mas principalmente porque não se consegue... Épocas daquelas, esperemos ter várias pela frente...não é meninas? ;)

sábado, 11 de julho de 2009

Fim Ou Começo?

O ódio que cresce dentro de mim
Servirá para me destruir
Um dia todos me irão agradecer
Por ter feito tamanho sacrifício

Sabes que sim
Não há nada que o possa negar
Resume-te à tua insignificância
Uma vez que a esperança está perdida

Bomba nuclear
É nisso que me vou tornar

Ouve os tambores explosivos do dia da destruição devastadora
Parece o tilitar dos sinos que se ouviu no dia em que tudo começou

Sentes-te deprimido
Sentes-te corroído
Sentes-te desalmariado
Sentes-te perdido

Bomba nuclear
É nisso que me vou tornar

Vampiros, Irmãos De Sangue

Quando o sol se põe
Todo um mundo de sacrifício emerge
Um mundo gélido e sombrio
O mundo da lua
O reino da noite

Sombras negras caminham por entre ruas escuras
O dia de luz que outrora fizera delas um local desagradável dezapareceu por completo
Resta agora que os seres destemido e elegantes as habitem de noite

A noite é escura
Mas não é sombria
Pois de noite à luz do luar
Nada nem ninguém vida pode clamar

Deixai que tudo se componha
Deixai que todos nos unamos
Deixai que a luz pálida de uma lua sangrenta
Ilumine o nosso caminho espinhoso
E para sempre nos faça,
Vampiros,
Irmãos de sangue...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Made In Agressividade


Feitos da agressividade que tanto queremos combater, ao fim e ao cabo todos somos assim. Uma agressividade enorme cresce dentro de nós a cada dia que passa e, verdade seja dita, nada podemos fazer para a abrandar. Deveremos entregar-nos a esta tentação de destruição para que, após o apocalipse do interior, possamos começar o àrduo processo de reconstrução e recomeço...
Agressividade, um demónio ou uma dádiva?
...
Agressivo? Sim, mas pouco ;)

Renovar Ares?

Talvez sim, talvez vá dar uma volta, talvez vá espairecer, talvez me isole...
Uma boa, grande e fresca lufada de ar não me faria mal eu acho. Não a mim, não a ninguém... Sim, talvez siga esse conselho de-mente...

Contradição De Uma Mente Filosoficamente Psicológica Cujas Teorias Circundam O Redondante Problema Insolúvel

Epah ya, é verdade, estou triste. Mas estupidamente não estou triste da mesma maneira, pois assim como há diferentes tipos de amor, há diferentes tipos de tristeza.
Sinto uma tristeza demente, talvez gerada pela solidão e desespero ao invés daquela tristeza criada através da confusão que me é tão familiar... Mas no meio de tanta tristeza acabei por perceber que estou enormemente feliz por alguém, alguém de quem eu gosto muito, alguém que está onde eu quero estar, alguém que me é semelhante... Será um "tristeza alegre" que sinto, ou será apenas uma forma mistificada de inveja? Talvez a tristeza seja inveja e a alegria provenha de algum outro local ou sentimento, concreto ou abstracto, possivelmente da felicidade que não é mais nem menos que uma metamorfose do vazio... Sendo a tristeza inveja e a alegria vazio, estarei vazio de inveja? Possivelmente será essa a hipótese mais correcta, pois por tanto invejar tudo à minha volta tornei-me vazio... Mas vazio como? Vazio porque? Porque quero, porque me deixo ser, porque não faço tudo o que posso nem me esforço ao máximo. Quantas vezes já me prometi nunca mais baixar os braços, mas basta haver um dilema para tudo desabar... Não posso voltar atrás no tempo para mudar o que talvez deveria ser mudado, assim como não posso voltar atrás para reviver todos aqueles momentos que por nada mudaria... A vida é curta, só vivemos uma vez...já estamos fartos de ouvir coisas dessas embora sejam verdade... A vida é algo que nos dá tudo, em troca de esforço e dedicação, a vida é a puta que mais caro cobra... Mas é graças à vida que passamos por tudo o que passamos. É certo que nem tudo é um mar de rosas, mas também não é um deserto de espinhos...