sexta-feira, 10 de julho de 2009

Contradição De Uma Mente Filosoficamente Psicológica Cujas Teorias Circundam O Redondante Problema Insolúvel

Epah ya, é verdade, estou triste. Mas estupidamente não estou triste da mesma maneira, pois assim como há diferentes tipos de amor, há diferentes tipos de tristeza.
Sinto uma tristeza demente, talvez gerada pela solidão e desespero ao invés daquela tristeza criada através da confusão que me é tão familiar... Mas no meio de tanta tristeza acabei por perceber que estou enormemente feliz por alguém, alguém de quem eu gosto muito, alguém que está onde eu quero estar, alguém que me é semelhante... Será um "tristeza alegre" que sinto, ou será apenas uma forma mistificada de inveja? Talvez a tristeza seja inveja e a alegria provenha de algum outro local ou sentimento, concreto ou abstracto, possivelmente da felicidade que não é mais nem menos que uma metamorfose do vazio... Sendo a tristeza inveja e a alegria vazio, estarei vazio de inveja? Possivelmente será essa a hipótese mais correcta, pois por tanto invejar tudo à minha volta tornei-me vazio... Mas vazio como? Vazio porque? Porque quero, porque me deixo ser, porque não faço tudo o que posso nem me esforço ao máximo. Quantas vezes já me prometi nunca mais baixar os braços, mas basta haver um dilema para tudo desabar... Não posso voltar atrás no tempo para mudar o que talvez deveria ser mudado, assim como não posso voltar atrás para reviver todos aqueles momentos que por nada mudaria... A vida é curta, só vivemos uma vez...já estamos fartos de ouvir coisas dessas embora sejam verdade... A vida é algo que nos dá tudo, em troca de esforço e dedicação, a vida é a puta que mais caro cobra... Mas é graças à vida que passamos por tudo o que passamos. É certo que nem tudo é um mar de rosas, mas também não é um deserto de espinhos...

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