terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Continue or New Game?

The end is near, really near, it crashed in me a while ago...
E agora? Não tenho mais moedas, mais nada a fazer...
Apesar de ser um prato que se serve frio, custa não só a quem prova mas também a quem serve...
Avisos em vão, pensamentos delimitados por barreiras de sentimentos preconceituosos, almas desgrenhadas, feridas e magoadas...
Não sei que diga, nem sei que escreva...
Desculpem...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

GAME OVER

Não posso viver, não me deixam fazê-lo, mas porquê?
Todos aqueles que sempre me disseram que o importante não era só eu mas todos aqueles à minha volta, que se contrariaram resmungando o quão efémeras são as relações... Sempre me ajudaram a viver, sempre me ajudaram a construir uma vida, ou assim eu ponderava... Aparentemente ajudam para mais tarde nos privar de tudo aquilo que juntos construímos... Um passo em frente, o abismo por baixo. Sentir o vento trespassar a nossa pele, a sensação subliminar de liberdade... O culminar da felicidade emergente e doentia, deprimente e preturbadora, o sentimento de entrega ao momento seguinte, a perda de tudo o que faz sentido...
Acorrentado a vocês, liberto de mim...acorrentado a mim, Liberto de vocês

Thougtless, Fightless

Não posso fazer nada! Definitivamente estou preso às correntes eternas de malévola vida, enterrado por mãos amigas no profundo azul do céu. Definho o meu destino de pouca existência vivenciada e parto para um desconhecido muito familiar.

Sempre foi assim, sempre será. As pessoas mudam mas no fundo nada vai mudar, tudo fará para sempre parte da mesma monotonia, da mesma silaba tónica com que se escreve au. Au porque dói, au porque aleija, au porque sim e ainda au porque não. Correntes, machados, lâminas e forquilhas; guerra santa mas pela santa paciência, não pela santificação de uma ínfima existência penhorada mas pelo desprezo de quem se renega a viver assim.
Um simples movimento, um simples toque num simples papel com um simples lápis. Nada mais é necessário, o caos máximo está instalado. Uma verdade distorcida, uma faca de dupla face enfiada na carne de um inocente, sangue a jorrar pelo chão da cozinha, pelo lavatório da casa-de-banho... Tristeza, não sinónimo de morte. Solidão, não sinónimo de desprezo. Existência, sinónimo de duração. A duração doentia de quem sofre e faz sofrer, de quem sofre e deixa sofrer, de quem sofre sem viver...

Embrulhado num pano quente, a aragem fresca não ajuda, os pássaros do anoitecer bicam a criança, na tentação de uma besta despertar...