domingo, 25 de fevereiro de 2007

Escuridão

Nesta noite escura
Estou outra vez só
Sabendo que te divertes
Mas não sabendo com quem
Fico jogado ao abandono
Onde raramente passa alguém
E muito poucos se deixam ficar
Sinto-me a afogar
Na escuridão deste mar
Acho que vou acabar
Por enlouquecer de vez
Pois foram três
As vezes que me empurras-te
Conseguindo fazer-me caír
Como sempre quises-te

A escuridão é a minha casa
Nela sinto-me à vontade
Não penso que acredites nisto
Mas amo-te de verdade

Sei que tens mais que fazer
Ou então apenas me queres despachar
De qualquer das formas vou ficar
A atirar estas palavras ao ar
Pode ser que alguém passe
E por curiosidade as queira apanhar
Só para ver do que se trata
Mas depois querer ver o desenlace
Da história que nelas se retrata

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