domingo, 1 de julho de 2007

Uma De Muitas Despedidas

Sinceramente tenho medo
De te perder para outro alguém
E nunca mais te achar

Ficar sozinhi não é mau de todo
Mas ficar sem ti é doloroso
Mais do que é possível imaginar
E simplesmente não aceito
Que haja outro nesse lugar
Que por mim é cobiçado
Mas já está ocupado
E penso que não deixará de estar
Pelo menos por enquanto
Não vou ficar esperando
E vou partir muito em breve

Infelizmente sou perseguido
Pelas memórias por ti deixadas
E pelo amor impossível
Que por ti sinto inevitávelmente

Não quero que fiques magoada
Nem comigo nem com alguém
Presencia todos os teus segundos de vida
E não dês um passo em falso
Mesmo pequeno que este seja
Pode levar-te a uma desgraça eterna
Como a mim já levou

Já te pedi para ficares comigo
Mas sempre recusaste os pedidos
Senta-te agora na minha cadeira
E veremos como te sentes
Ao ser violentamente esfaqueada
Pelas lâminas da grande paixão
Irás esvair-te em sangue
Mais rápido que eu
Porque tens muito sangue
E todo ele é gelado
E fases sofrer todos aqueles
Que te rodeiam constantemente
Vais ficar demente e pouco contente
Com os resultados das tuas acções

Peço-te mais uma vez
Que reconsideres as tuas acções
E abrandes o teu pensamento
Para veres e viveres
Todo um mundo à tua volta

Vou agora partir
E possívelmente não mais voltar
Espero que fiques feliz
Com a vida que te vou dar
Afasta-te da luz brilhante
Que te deixa fascinante
E volta para nós
Que te deixamos radiante

1 comentário:

pAtr1cia disse...

Podemos procurar os procurar-mos que não vamos encontrar um blogue como o teu... A tua capacidade para escrever poemas com a tua idade é excelente, eu acho.

Ao ler este poema, foi fácil de saber ao que te referias, acho eu.

Tu estas sempre lá para toda a gente, mas depois todos te magoam... Sei que não mereces certas injusticas por que tens passado. Espero que ultrapasses esta fase... E que sejas feliz, apesar de tudo o que se está a passar,tudo aquilo que escreveste neste post.

Bjs