domingo, 1 de julho de 2007

A Morte

O sofrimento que ninguém deveria conhecer
É aquele que menos custa a aparecer
A morte uma visita quer fazer
Que sempre acaba por acontecer
Dando-nos a nós esquecer
Aqueles que nos viram nascer

A morte tarda mas não falha
Já diziam os velhos antigos
Mas será sempre assim?
Pois se assim o é
Muitas dúvidas pairam no ar
E nunca vão ser esclarecidas

Porque razão morrem crianças
Que não viveram nem o início das suas vidas
Pessoas que não vivem mais do que 3 segundos
São estes tristes condenados
Que morrem enforcados
Em milhões de bocados destroçados
E que fazem chorar só de ver

Mas a morte mais dolorosa
E que ao mesmo tempo
Se torna querida e doce
É o suicídio impenetrável
Quem se mata por querer
Pode ou não ser por prazer
Para fugir aos problemas pode até ser
Ou de uma forma mais adorável
Um amor infinito por esquecer
Uma triste figura desfazer
De uma alegre pessoa destruída
Elementarmente vivída
Anseando por ser reclamada
Ou por alguém especial proclamada
Apenas querendo estar ao lado
Dessa querida pessoa amada

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