Num breve olhar de relance
Sobre a minha pobre existência
Apercebo-me das pequenas coisas que fiz
E dos grande erros que cometi
Por ter sido cego e não ter ouvido
Tudo o que em meu redor estava e opinava
Tentando parar a minha sede de objectivos
Quando a vingança parecia perto retrocedi
Deparei-me com inúmeras quiméras
Ainda mais cruéis que as que havia poupado
Mas estes monstros tinham uma particularidade
Surgiram de onde eu menos esperava
Vindos dos cantos iluminados da minha vida
Foram exterminando a minha alegria
E devoraram a minha alma
Queimando o meu corpo em milhares de locais
Absorvendo as minhas cinzas como alimento
Acabando com a minha monstruosidade
E ajudando a sociedade
A impedir que aqueles como eu
Se aproximem de uma vivência perfeita
Mas renasci como um deles
E por meses me mantive
Para que olhando em frente
Obstruísse as visões do passsado
E voltasse à originalidade
Num jeito de retrospectiva
1 comentário:
Toda a gente comete erros! Talvez da mesma forma como tu os comenteste outras pessoas (incluido eu) os cometeram contigo! Mas o que conta e que depois tentamos pelo menos remediá-los. Eu pelo menos tentei (pode não parecer, mas tentei). Espero que possas vir a ser feliz!
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