terça-feira, 28 de maio de 2013

puñetazo rosa de la justicia

Hey mundo... Bem, já há uma porrada de tempo que não debito aqui palavras desconexas... Possivelmente por preguiça, ou por não ter nada para dizer... Ou talvez até por medo...de...sei lá... Olha medo de ter que escrever algo que não sabia sobre o que escrever. O que estou a tentar explicitar é que nem sempre é fácil escrever, e se houve uma altura em que era aquilo que me fazia sentir bem (aliás, daí adveio a necessidade de criar este espaço originalmente chamada "Sentimentos Por Poemas", ainda te lembras?) hoje em dia já não acontece o mesmo. O tempo passa, e desde que descobri a escrita como antídoto já lá vão quase 10 anos, já muito mudou, já muito passei, já em muito pensei, e de certeza que demasiado e em coisas que não mereciam sequer um décimo do tempo perdido. Ah... lembro-me de estar a estas horas a escrever (altas horas da noite naquela altura), às vezes a ouvir música, outras no conforto do silêncio, lutando para deixar em palavras e nunca agir... e agora que repenso, ocorre-me a sensação de que talvez tenha aplicado isso demasiado à minha vida, escrever, esquematizar, planear demasiado e...fazer que é bom, nada. Não é caso de preguiça, não é caso de falta de vontade ou de falta de incentivo próprio. É sim o medo, a dúvida, o triste respirar de um ser risonho e reptiliano, de olhos claros e penetrantes...
Comecei a escrever com uma intenção e entretanto já se me escafedeu... Estou a fazer como antes, escrever, não pensar, com pequenas excepções em termos de forma... e sim, a ouvir música. Sei que influencia, mas o silêncio neste momento é me desconfortável, faz-me pensar. penso demasiado nestes últimos anos... Sobre o que aconteceu e não devia ter acontecido mais principalmente, mas também sobre tudo aquilo que devia ter feito e não fiz...mais coisas diversas de um leque interminável de reboliços contínuos e frustrantes. É como se fosse uma ovelha presa num rebanho de cabras

(btw, 200 mensagens, yoo-hoo...)

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