O meu sangue não é puro
Mas não há tal coisa que o seja
Ser vivo ou inanimado
Todos se encontram neste local
Que em tempos fora Mãe Gaia
Mas esta há muito que se encontra extinta
E tudo em si é esbelto
A sua face renovada com Humanos
Fica suja e triste consigo mesma
Por ter criado tal bicho
Devemos todos pedir desculpas a Gaia
E entregar os nossos corpos a Ela
Para que possa renascer e encarnar
Naquilo que sempre deveria ter sido
E nunca devia ter morrido
Para dar lugar a seres como nós
O meu sangue servirá
Para algo melhor que a sua função primordial
Vou deixá-lo ter o privilégio
De regar as flores da Morte
Para que cresçam fortes e saudáveis
E que recolha o que é seu por direito
Não há mal em morrer por algo
Há sim em morrer despropositadamente
Embora seja o que acontece na maioria das vezes
O bicho Homem não pode ser morto
Criou um reinado de terror
Com assassínos sem escrúpulos
Que victímam inocentes
Mas que morrem por algo
E os assassínos são mortos
Por outros iguais a eles
Mas estes quando saiem deste Inferno
Não têm qualquer propósito
E vagueiam eternamente
Até se unirem com Gaia
O ser Humano vai ser aniquilado
Por uma Gaia enfurecida
E nenhum humano vai ficar
Neste vasat terra sem vida
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