domingo, 18 de março de 2007

O Soldado Sagrado

Calai-vos seres reles das profundezas
Que alguém de respetio se vai pronunciar
Recusa-se a dizer o seu nome
Mas avisa que não tende medo de nenhum de vós
Ficai sabendo que esta visita
Foi em tempos um grande soldado real
Que serviu fielmente as vontades de reis
E nunca ousou alçar uma mão contra alguém digno

Figura de respeito e ternura
Por parte de amigos inimigos
Figura de terror e maldade eterna
Por parte de quem se habilitou a encontrá-lo
Jovem deslumbrante e honesto
Nuca se deixou cobiçar por algo efémero
Apenas uma vez caíu em desgraça
Por causa de uma certa donzela
Que o levou a uma insanidade extrema
Muito mais que enlouqecido
Este jovem estava esquecido
Por aqueles de quem em tempos amara
Mas também por muitos dos seus inimigos

Depois de uma longa batalha
Com o seu interior maléfico
Cavaleiro andante das terras de Lúcifer
Se fez esquecer de quem em tempos fora
E passou a ser quem mais lhe convinha

1 comentário:

Jerónimo disse...

Mas isso é como tudo, ouve lá...
Temos que olhar sempre com "dois olhos" para as coisas. Elas nunca são o que aparentam ser, ou para o que serviriam. Elas tornam-se nas coisas que lhe convêm.