domingo, 18 de março de 2007

A Verdade

Chegou a hora de saberes a verdade
Pois não quero que fiques à nora
De toda a idade que tenho
Passei contigo mais de metade
E quero continuar a estar contigo
Para além da eterna eternidade

É para ti e por ti que escrevo
Embora seja em mim que me inspiro
Faço o que posso para exprimir
Todos os momentos pelos quais já passei
Mesmo daqueles dos quais não me orgulho
Mas não vale a pena lamentar
Pelo que já fiz ou deixei por fazer
Vai haver sempre qualquer coisa
Da qual me venha a arrepender

Sinto que não me amas
Ou talvez esteja enganado
Apenas sei que quando quero falar contigo
Acabo sempre por ficar engasgado
E as palavras não saiem como deviam
Não me exprimo junto de ti como queria
Comunico contigo pelo meio da escrita
Agora neste acto de grande cobardia
Peço-te uma oportonidade e um beijo
Nesta minha cara feia e fria

2 comentários:

Jerónimo disse...

Olá Paulino!

Teatro amanhã, né? Pois penso que quando vires isto pelo menos já devemos ter as primeiras duas actuações feitas... Eheh...

Epa!!! Temos aqui outro Luís Vaz de Camões?
:o

pAtr1cia disse...

Pois é Daniel!! Atrvés de poemas é uma maneira muito bonita, (talvez não seja esta a palavra indicada, mas enfim), mas nada melhor do que falar com as pessoas pessoalmente, quem sabe até tens sorte!! Pelo que percebi do teu poema até desconfio quem seja, no entanto vai em frente, mas lembra - te em primeiro lugar a amizade e não a estrages por isso.