sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

1 Ano Depois

Já passou 1 ano desde que este blog nasceu, e desde então já muita treta por aqui se fez... aa... pois... enfim, Já mais uma ano se passou e a minha vida em tudo mudou e para akeles k nada dist kerem saber akonselhovos a nao ler... e pronts, é isto...

Ah, Feliz Páscoa!

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Mais Que Amor

Estou aqui sem ti
Num local um pouco escuro
Ainda ontem nos encontrámos
Mas já tenho tantas saudades
Pois apenas contigo me sinto bem
Apenas contigo me sinto completo

Não consigo deixar de pensar em ti
Pois és tu a minha razão de viver
Permaneço em silêncio esperando
Pelo dia em que tudo será maravilhoso
O dia em que finalmente juntos estaremos
O dia em que nada nos poderá separar
O dia em que seremos apenas nós...

Amo-te do fundo do meu coração
Para dizer a verdade nem sei como
Pois Amor tão grande nunca achei ser possível
E isso nunca ireir descobrir
Apenas mais uma coisa acrescento
O que por ti sinto afinal não é Amor...
É sim algo muito mais forte e poderoso
Um sentimento ao qual não há definição
Portanto afirmo que te AMO MUITO
Já que, para além disso, pouco posso dizer

Sangue

O poder do Sofrimento é eterno
E a pontaria da Distância é incerta
Ambos são velhos companheiros
Numa demanda infindável
Uma busca por almas fracas
Que facilmente se deixam levar
E o seu corpo oferecem
Assim como o seu precioso sangue
Por alguns tido como néctar
E por outros como algo repugnante
É decerto algo saboroso
Ninguém pode negar essa conclusão

Sangue,... O que é afinal?
Objecto de oferendas
Argumento de ataque
Líquido vermelho no interior do nosso corpo
E por algumas muitas vezes
No interior da nossa alma

Com a lustrosa lâmina
Faço escorrer um pouco desse mistério
E tento perceber que tem de tão especial
Não chego a conclusão alguma
Mas fico fascinado com algo
Algo deveras cativante
Que nos prende fortemente
E que nos deixa viciados...

domingo, 11 de novembro de 2007

A Distant Love Story

I am eternally yours
And I want you to be mine
Memories of you that keeps me warm at night
And then I dream...
About the day we'll be together
Dreams of love and fantasy
Adventure and magic...
You're my prince
Please save me from the tower of lies
Slay the dragon of distance
Cross the bridge to my heart
And alow me to be your princess... Forever...

by: @N@

Pequenos Poemas De El@

Adoro os teus olhos
Adoro o teu cabelo
Adoro a tua cara
Adoro o teu sorriso
Adoro as tuas piadas parvas
Adoro as tuas palavras bonitas
Adoro a pessoa que é
Adoro que sejas diferente
Adoro que sejas tu
Resumindo... Amo-te



Sinto um estranho vazio
Vontade de estar contigo
É como se só existisse metade de mim
Pois só tu me completas
E agora estás longe
Quero sentir os teus lábios nos meus
Caír de novo nos teus braços
Amo-te e preciso de ti para viver
Pois sem ti não sou nada
Amo-te não só pelo que és
Mas também por aquilo que sou contigo
Sabes que quero ser tua para sempre...



Quero sentir o teu corpo junto ao meu
As tuas mãos a segurarem-me
Os teus lábios nos meus
Amo-te...


by: @N@

Pequenos Poemas Para El@

Todo eu por dentro sou sofrimento
Necessito de estar a teu lado
Estar contigo noite e dia
Passar contigo a minha vida
Dividir contigo o meu tempo
Sentir a tua pele na minha
Ver os teus lindos olhos cada vez mais
E por fim tocar no teu rosto
Na esperança de um beijo receber



Quando estou contigo sinto-me extraordinariamente feliz
Uma sensação demasiado complicada para ser descrita
É como se nada mais existisse
Mas depois quando nos afastamos começo a morrer
Todo eu desfaleço por dentro
O corpo caminha mas a alma repousa em ti
E n há nada que me console e me faça feliz
Pois sem ti a meu lado não quero viver



Estando contigo tudo é maravilhoso
Nada pode correr mal
És a razaõ do meu viver
Não me imagino sem ti
Conhecer-te foi o melhor que alguma vez me aconteceu
Adoro tudo em ti e não consigo esquecer
A tua pele macia e os teus lindos olhos
O teu cabelo e os teus lábios
Adoro sintir-te, cheirar-te, ouvir-te e saborear-te
Eu simplesmente amo-te



Quero tar contigo a todo o momento
E fazer de ti a deusa que invade o meu pensamento
Quero agarrar-te e beijar-te
Sentir-te e amar-te
Todos os dias da minha existência
Amo-te mesmo muito, nunca duvides disso

Love Has No Language

I want to be in your arms
I want to have that feeling again
Like if nothing could hurt me
Like if nothing could go wrong
And in the whole world
There's us and nothing else

by: @N@



To me you're everithing
You are the blood in my veins
The happy thought that makes me fly
The one I always wanted
I want to make you happy
I wanto to be with you forever
I love you more than I love myself
I LOVE YOU!!!...

by: DaniHell

Definições De Amor

Amor é um senimento profundo e verdadeiro
Ao qual ninguém escapa
Também é o que mais nos faz sofrer e é muito injusto
Incentiva a várias atitudes autoprejudiciais
Basicamente é a dor no seu estado mais puro

by: DaniHell


Amor é quando ns preocupamos mais com outra pessoa que connosco
É uma mistura estranha de tristeza e de felicidade
É aquilo que mais nos faz sofrer e mais alegria nos traz
Uma espécie de vazio por sentirmos que n temos metadde de nós
Pois essa metade está noutra pessoa
É quando se sente que podemos ser nós mesmos
É quando gostamos de alguém pelo seu interior e não pela sua aparência
É um sentimento que ninguém sabe explicar
Mas que quando se sente sabe-se logo o que é

by: @N@

domingo, 21 de outubro de 2007

De Ela Para Mim (Yey!)

Sinto um estranho vazio
Vontade de estar contigo...
É como se só existisse metade de mim
Pois só tu me completas...
Quero sentir os teus lábios nos meus
Cair de nvo nos teus braços
Amo-te
E preciso de ti para viver
Pois sem ti não sou nada

Amo-te não só pelo que és
Mas também por aquilo que sou contigo

Sabes que quero ser tua para sempre


by: @N@

Para Quem Está Apaixonado

Todo eu por dentro sou sofrimento
Necessito de estar a teu lado
Estar contigo dia e noite
Passar contigo a minha vida
Dividir contigo o meu tempo
Sentir a tua pele na minha
Ver os teus lindos olhos uma vez mais
E por fim tocar no teu rosto
Na esperança de um beijo receber

domingo, 7 de outubro de 2007

Koisas

Pessoas são coisas
Com sentimentos ou não
De diferentes formas e feitios
Mas são seres humanos

A pessoas mudam a nossa maneira de ser pelas suas axoes e atitudes, mudam-nos completament e toda uma noxa prespektiva de vida e de morte.
Ninguém dá valor a ninguém e já ixo é mais k sabido, mas kero apenas salientar k algumas m fazem muita falta, pxoas k eu pratikament n konhecia paxaram a ter um xpacinho no meu pensamentoe kissá nomeu koraxão.

Já todos nós nos deparamos kom a pergunta: "gostas de mim?" e sempre respondemos: "klaru k xim, é uma boa amiga", mas é ixu k senimos realmente? Nah, nem por ixo, então eu sugiro k sim, respondam isso da primeira vez, mas depois repensem o kaso e falem kom as pessoas na boa, sem beneficios nem aboreeciments e passado um dia ou dois vão ter kom a tal pesoa e digam o k realmente sentem, quer seja: "olha páh, eu amo-te..., etc..., ..." ou talvez: "fodasse, sai da minha vida, ja nao te poxo ver nem ovir". Basikament sejam honestos.
E agor uma cena pxoal, se algum dia vires xitu (xpero bem k sim, senao parto-t a fuça, fika a saber k n gosto de ti nem te amo, apenas adoro-t (e isto é ppk n to ctg tods os dias senao as koisas poderiam ser difrentes). Fikem em paz kom os outros e em guerra kom voces.

Revolução

Este espaço deixou de ser uma cena monótona em que eram postados poemas de merda e música que só gente maluca é que ouve, deixou de ser também um local onde só se escreve com todas as letras e paxou a uzar-s kalao e palavras inesixtents, ah as ordinarixes tao em peso (o k torna ixtu mais realixta). É mlhor abituarem-s a um novo xpaço mas sempre kom música de gente maluka, caso contrário vão pó karalho!!! Obrigado pela atençãozinha de merda. Cheers!

domingo, 16 de setembro de 2007

Avenged Sevenfold - I Won´t See You Tonight Part 1

Penso que esta é a música que melhor descreve os meus senimentos neste momento...


Avenged Sevenfold - I Won't See You Tonight Part 1

Cry alone, I've gone away
No more nights, no more pain
I've gone alone, took all my strength
But I've made the change,
I won't see you tonight

Sorrow, sank deep inside my blood
all the ones around me,
I cared for and loved

Building up, inside of me
A place so dark, so cold, I had to set me free
Don't mourn for me, you're not the one to place the blame
As bottles called my name, I won't see you tonight

Sorrow, sank deep inside my blood
all the ones around me,
I cared for and most of all I loved
but I can't see myself that way
please don't forget me or cry while I'm away

Cry alone, I've gone away
No more nights, no more pain
I've gone alone, took all my strength
But I've made the change,
I won't see you tonight

So far away, I'm gone. Please don't follow me tonight.
And while I'm gone, everything will be alright.

No more breath inside
Essence left my heart tonight

Last Day? Nah!

Já Não Sei

Sinto-me esquesito
De um modo anormal
Não percebo bem o que sinto
E desconheço o que sou
Não me enquadro no que vejo
E não me sinto pertencente a este local
Sou em tudo diferente
Penso no que não aconteceu
E lembro o que não esqueço

Que Fiz Eu

O que foi que fiz
Sem me aperceber de tal coisa
Envolvi-me demasiado e arrisquei
Tudo o que era precioso
Troquei informações divinas
E prestei auxilio ao inimigo
Apenas imaginando o dia
Em que tudo desse certo
Mas agora sei
Que esse dia não vai chegar
Pois o inimigo está mais poderoso
E sabe todos os meus movimentos
E antes que eu avance
Já ele tem recuado

Por ter sido cego
E ter confiado demais
Sinto agora mais uma vez
O que é ser obcecado
Por fazer justiça verdadeira
E acabar sentado
Naquela maldita cadeira
Que abriga os condenados
A uma infelicidade eterna
E sendo apedrejado recordo
O nome de quem me traíu

Cansei De Ser

No que foi que me tornei
Numa criatura livre de emoções
Sem sentimentos e palpitações
Isento de qualquer sinal de vida
E com uma desantenção enorme
Simplesmente vivendo conforme
Os dias se apresentam

Por estar cansado de tudo isto
Sinto-me a implodir
E não vejo escapatória possível
Para a devastação que há de vir
Apenas me ocorre um expressão
Que resume toda a minha existência
Incansavélmente erecto
Encho os pulmões de ar
E grito para dentro:
CANSEI DE SER

domingo, 12 de agosto de 2007

Sou Repelido

Já vi que sito não é para mim
Uma vida estável e os problemas a desaparecer
Quase tudo o que eu queria estava a acontecer
Pensei que fosse tudo imaginação
Mas no dia seguinte verificava que era real
Sinceramente foi bom
O sentimento de paz e de reconstrução
Podia fazer agora muitas das coisas
Que antigamente não podia
E estava bastante feliz
Além disso tinham acabado
Todos os problemas entre pessoas
E toda a gente se estava a dar bem
O que interessava estava óptimo
Mas já calculava que tudo fosse bom demais
E de facto era mesmo assim
Pois passado dois meses
Tudo começou a piorar e a piorar
A cada dia que passava estava pior
As pessoas começaram a afastar-se
Alguns problemas a voltar
Outros novos a surgir
Os amigos a desaparecer
E outros a trocarem-me
Enfim, era um Mundo "Perfeito"
Mas agora já tudo está num ponto
Em que a pouco e pouco sou repelido
Cada vez mais afastado
De tudo e de todos com quem me preocupo
Não se lembram de mim
E deixam-me de fora ou para último
Mas já me começo a habituar
O que sinceramente não esperava
Era que fosse repelido e rejeitado
Pessoas que definitivamente se esquecem de mim
Outros que dantes me preferiam
Recuperam agora com outros
Deixando-me a mim sozinho
A sofrer no negro brilhante
Onde ninguém me contacta
E sempre que tento contactar alguém
Sou repelido e fico sem resposta
Ou simplesmente me escondem assuntos
Em que muitas vezes posso ser útil
Outras vezes nem por isso
Mas sabem que mais
Sou uma pessoa
Como qualquer um de vocês
Lógico que um pouco diferente
Mas também tenho sentimentos
Fico triste e enraivecido
Tal e qual a vocês
E embora no princípio não fosse muito sociável
Nunca imaginei que isto acontecesse
As pessoas que me tornaram mais sociável
Agora não socializam comigo
O que quer dizer que estou só

Retrospectiva

Num breve olhar de relance
Sobre a minha pobre existência
Apercebo-me das pequenas coisas que fiz
E dos grande erros que cometi
Por ter sido cego e não ter ouvido
Tudo o que em meu redor estava e opinava
Tentando parar a minha sede de objectivos
Quando a vingança parecia perto retrocedi
Deparei-me com inúmeras quiméras
Ainda mais cruéis que as que havia poupado
Mas estes monstros tinham uma particularidade
Surgiram de onde eu menos esperava
Vindos dos cantos iluminados da minha vida
Foram exterminando a minha alegria
E devoraram a minha alma
Queimando o meu corpo em milhares de locais
Absorvendo as minhas cinzas como alimento
Acabando com a minha monstruosidade
E ajudando a sociedade
A impedir que aqueles como eu
Se aproximem de uma vivência perfeita
Mas renasci como um deles
E por meses me mantive
Para que olhando em frente
Obstruísse as visões do passsado
E voltasse à originalidade
Num jeito de retrospectiva

Quero Sair

É certo que todos nós
Pretendemos sair de algum local
Pois eu apenas anseio
Em sair deste...

Uma Paisagem Perdida

As nuvens cintilam no céu flamejante
O sol esconde-se atrás de um penhasco
A lua flutua com o vento
E as àrvores acompanham o momento
Os relvados omitem luz
Enquanto a água emite visões
A simplicidade de quatro campos floridos
E a resistência dos grandes carvalhos
Faz parte de um campo lindo
Em que tudo habita harmoniosamente
Coelhos e patos vivem felizes
Por outro lado veados e gnus lutam ferozmente
Enquanto panteras e elefantes observam
Todo o espaço por habitar
Reinado por uma paz interminável
E onde a desordem é impossível
Tudo é livre e refrescante

Uma paisagem perfeita
Que apenas em pensamentos é alcansável
Mas infelizmente a realidade não permite
Que sonhemos com coisas perdidas

O Suicída Imortal

O Futuro já não é tão risonho
E o Presente é tristonho
Como o Passado desmoronado
Morto por um suicídia
Que pôs fim à sua vida
No cantar de uma melodia
Que jorrava melancolia
Por ser demasiado triste
E ter muita solidão
Despertava ao pôr-do sol
Divertia-se durante a noite
E dormia nas horas claras
Vivia desesperadamente
Na tentativa de fazer o que achava certo
Mas essa obceção foi excessíva
E ao fazer o correcto
Suicidou-se com amor
Mais de duas vezes morreu
Reviveu sempre da mesma forma
E repetiu a sua morte
Na esperança de uma aceitação
Ou para chamar a atenção
Sempre o fez com paixão
Esta sempre foi em vão
E devolvida em sofrimento
Ódio e desprezo apareciam
Para lhe retirar a pouca força
E derrubá-lo na sua invenção
Uma máquina de morte e procriação
À qual faltava o coração
Do seu infiel criador
Que morreu desprezado
E ressuscitou menosprezado
Pronto a ser quem é
Sem receios nem certeza
Mas sempre de alma sofrida

A morte fascina-me
E já falei com ela
Mas recusei os convites
Porque sou esquisito demais para viver
Mas raro demais para morrer

O Demoníaco Monstro Do Inferno

Hoje é dia de cinzas ardentes
Dia de criação e aniquilação
Dia triste mas alegre
Dia de escuridão e trevas
Dia da minha transformação definitiva
Num monstro há muito adormecido
Depois de uma aparição muito breve
Voltou por tudo e todos
Velhos inimigos e novos companheiros
Destruídor mas imperfeito
Adequado para esta existência
O seu bombardeante desejo de morte será cumprido
Muito mais cedo do que esperado
Preparem-se simples mortais convencionais
A hora do despertar chegou
E amanhã a ela tudo regressou

Não É Óbvio

A lógica é traiçoeira
Muito mais do que parece
Quando se alia aos factos é devastadora
mas sozinha é uma mera palavra
Sem qualquer definição
Que opta por se tornar
Filha da rejeição
Para evitar a vergonha
De uma ou outra mentira
Refugia-se em locais recônditos
E espera astuciosamente
Por uma oportunidade adequada
Para se voltar a mostrar
E dar a conhecer a realidade
Porque nada do que está escrito
É assim tão óbvio

Música

Melodias tocadas ao longo dos tempos
Sempre com a mesma alegria e felicidade
Não há ninguém que dispense
Um bom momento musical
Pois é algo ancestral
E em constante evolução
Todos os dias a ser modificada
Muita música é criada
Canções simples mas profundas
Muito diferentes umas das outras
Mas todas têm algo em comum
O sentimento de quem aprecia música
É sempre um prazer escutar esta dádiva
Transmitida de várias maneiras e estilos
Mas sempre com a mesma paixão
A paixão de quem adora o mundo músical
Porque sem música
Este mundo estaria há muito perdido

Lua Fantasmagórica

Elementos são básicos
E a evolução é necessária
Como uma fusão sobrenatural
Numa substância descumonal
Transformações quiméricas e bombásticas
Ocorrem de forma inesplicável
E são transmitidas em lendas
Fantásticas mas impossíveis
São obstáculos mentais impenetráveis
Que nos fazem pensar
E numa noite ponderar
Acerca das nossas acções do dia-a-dia
Olho para o céu e vejo estrelas
E entre elas uma lua fantasmagórica
Que me irriga com sangue fluorscente e saboroso
E me refresca eternamente
Para depressa
Roubar a minha alma

Linda Noite

A noite fascina-me
Por ter um ambiente acolhedor
E por ser mais interior
O sentimento que nela impera
A calma e o silêncio
Reinam nas noites profundas
Escuridão é o que se vê
E solidão o que se sente
Tudo sentimentos de paz
Mas esta está muito remota
Demasiado longe para ser escutada
Contudo é provocante
A sua presença nítida
E o ar fresco sufocante
Paira na atmosfera cintilante
Tornando o ambiente gratificante
Para todos os que pretendem continuar
E ao longo da noite amar
Sem ter medo de perder
Tudo o que custa ganhar

Grande Porra

Grande porra!!!
Já estou mesmo farto de tudo isto
Não há nada que me faça feliz neste momento
Estou realmente no fundo do poço
Um poço sem fundo e damasiado largo
Par me entalar e conseguir escapar
Mas deixo-me de tretas confusas e passo a factos
Têm sido desilusões atrás de desilusões
E nada mais que desilusões
Pessoas que pensamos serem uma coisa são outra
Pessoas que se dispersam e dissipam
Pessoas que são apenas pessoas
E nada mais que meras pessoas
Não se esforçam para ser mais que pessoas
Nem tentam dar passos em qualquer direccção
Apenas limitam-se a pensar nelas e no seu exterior
Deixando o interior abafado e a apodrecer
Muitos até já estão a cheirar a mofo
Outros estão completamente vazios
Extremamente raros são os que estão tratados
Eu infelizmente não conheço nenhum
Mas á difícil demais conhecer alguém assim
Vou ter que continuar a apodrecer por fora
E a destruír-me por dentro
Pois nada vai mudar
Nada vai mudar...

Encontrei-me

O inesperdo sucedeu
Algo que decerto não era previsto
E definitivamente era aguardado
Com fervor e pavor
Em agonia e sofrimento
De certa forma em segredo
Mantido por todos os elementos
De um culto pavoroso
Ainda pouco conhecido
E damasiado misterioso
Para se tornar público
Os seus integrantes são diferentes
Insatisfeitos com as suas mentes
Ponderam e vagueiam calmamente
Em busca de uma verdade inalcansável
Pretendem encontrar no seu interior
A sua essência exterior
E a sua beleza indispensável
Para um bem-estar indisponível
A um grande número de pessoas
Que pouco se procuram
Mas ao fim de muito esforço
Saem do maior labirinto que há
E encontram-se a si mesmos
Como finalmente me aconteceu

Crise De Identidade

Saber quem somos é espectacular
Pelo menos é o que dizem
Pois não sei se assim o é
Como não faço ideia de quem sou
Não tenho qualquer voto a este respeito
Várias identidades já usei
Mas nenhuma delas sei
Pois desvaneceram-se no meu pensamento
E deixaram-me sem personalidade
Estou na minha sombra
Sozinho com a minha essência escassa
Permanecendo calado e sombrio
Na esperança de voltar a existir
Para vencer os meus anjos de luz
E acalmar os meus demónios obscuros
Criar um ser infernal é o que anseio
Para mostrar ao mundo a minha ganância
E por fim apoderar-me de um corpo não humano

Acabou Mas Vai Recomeçar

Sentimentos remotos
Remorsos irreversíveis
Eram sentimentos por mim sentidos
Ao pensar ter agido mal
E pensava redimir-me
Quando uma bomba me caiu em cima
Fiquei totalmente destruído
Embora já soubesse que algo se passava
A traição e obstrução tiraram-me as defesas
E os danos causados foram irreversíveis
Finalmente tudo acabou
Mas por sorte vai recomeçar

domingo, 8 de julho de 2007

Um Dia Mau

Todos os dias são diferentes
E ainda bem que é assim
Mas há aqueles dias maus
Que todos nós temos de vez em quando
Ou com mais frequência
O certo é que ninguém gosta desses dias

O dia de hoje foi muito mau
Capturado entre pensamentos e confusões
Ficando à nora de tudo
E esquematizando soluções impossíveis
Que nunca serão utilizadas
Sinto-me mal e estranho
Sou obrigado a fazer o que não quero
E por isso fico enleado em problemas
Como não quero causar chatices
Tento arranjar soluções
Mas parece que não há volta a dar
E o dia está a acabar
Eu estou a contar
Como foi mais um dia mau
Cheio de coisas que não consigo explicar
ESte é um daqueles dias
Em que me aptece desaparecer
Embora que apenas temporariamente
Para ver se as coisas acalmam
Quero saltar este espaço de tempo
E ver se o futuro é mais agradável

Não Sou Romântico

Nem por isso sou romântico
Apesar de pensar muito no amor
E dizer até algumas coisas mais bonitas
Desleixo-me muito na conversa
E penso em outras coisas
Como no sexo e na morte
Nas separações e escândalos
E esses pensamentos são de alguém
Um pouco mais global
Partindo daí não sou romântico
Embora já me tenham dito que o sou
Eu tenho consciência de que não é assim
E nem me saio bem neestas tretas do amor
Gosto de falar a verdade às pessoas
Quer homens ou mulheres
Mas também gosto de cortejar aquela rapariga
Um tanto ou quanto especial
E posso não saber o que faço
Mas escolho umas palavras suaves e bonitas
Assim como nomes doces e macios:
"Os teus lábios parecem rosas vermelhas
Pedindo por doces beijos de paixão
Os teus olhos são lindos
Tal qual pedras preciosas
Brilhando em qualquer lugar
Quer seja claro ou escuro
Todas as tuas cavidades são esculturais
Como entradas de grutas em cristal
Uma vontade súbita de exploração me percorre
E arrependo-me de não ser mineiro
Para minar todas as preciosidades que nelas está
Os teus braços e pernas são como afluentes
De rios com água cristalina e pura
Em que aptece nadar e mergulhar
E quissá até mesmo afogar"
São palavras que sozinhas podem parecer grotescas
Mas em conjunto formam comparações incomparáveis
E é apenas nisto qeu me ajeito melhor
Portanto volto a afirmar que não sou romântico
Pois ainda tenho muito a aprender
E quando já tiver acabado os meus estudos
Farei o teste em que usarei esta matéria
E apenas aí o veredicto se ouvirá

Um Pouco Mais Normal

Começo a ficar farto
De todas estas coisas
Que não nos parecem reais
E que queríamos que não fossem reais
Mas para nossa desilusão elas existem

Penso que sempre vivi numa sombra
Criada por quem via o meu exterior
E passei a ser assim conhecido
Sem a minha permissão fui moldado
Mentiras sobre mim foram inventadas
E muita gente acreditou nelas
Isso deixou-me muito mal

Ninguém me conhece realmente
E quero que isso deixe de acontecer
Mas não é fácil dare-se a conhecer
Quando apenas se quer esquecer
De tudo o que se passou
De tudo o que se sofreu
De tudo o que se presenciou
De tudo o que se viveu

Poucos são aqueles que conheço superficialmente
Mais aprofundadamente não conheço ninguém
Muito poucas pessoas tenho conhecido
E quero que isso acabe definitivamente
Quero trespassar os limites
E conhecer todos os que se apresentam
Mas isso é algo impossível
Penso que vai contra a minha natureza
Já não se enquadra em mim
Apenas vivo para estar sozinho

Sempre que algome corre bem
Vem sempre algo que o destrói
E não consigo recuperar
Deixo tudo ir pelo ar
E sozinho entristeço

Já estou farto de ser indiferente
De aceitar tudo como os outros querem
Não posso ser mais esuqcido
E quero ser reconhecido
Pelo que sou realmente
E não pelo que dizem de mim
Desejo ansiosamente por um novo começo
Esperando que este seja melhor do que este que tenho

Quero ser mais normal
Um adolescente como os outros
Fazer o que se faz
E deixar isto para trás
E de consciência leve ficar

domingo, 1 de julho de 2007

Um Dia Maravilhoso

Foste a primeira pessoa com quem falei
E logo aí soube que iria ser um dia em grande
Snti-me muito feliz mas preocupado
Pensando que algo mau se tinha passado
Pois não é costume este tipo de coisas
Mas rápidamente percebi que estava tudo bem

Ao longo do dia
Boas e más notícias trocámos
Mas acima de tudo
Sempre nos reconfortámos
E graças a ti senti-me bem
E tive um dia positivo

Este é um pequeno agredicmento
Por me teres dado um dia maravilhoso

Sonhos

Fico pensando no que sucedeu
Depois de dormir e sonhar
Sentir-me leve é o que acontece
E rapidamente se desvanece
Metade das coisas que não aconteceram
Mesmo assim gostava de saber
Se é suposto os sonhos
Alguns com grande magnificiência
Significarem alguma coisa
Ou se é apenas o nosso inconsciente
A pregar algumas partidas
A ilucidar-nos estúpidamente
Com paisagens e personagens
Inseridas nas nossas vidas

É curioso e estranho
Como essas ilusões ocorrem
E é engraçado como algumas coincidem
Com o Passado ou Futuro
Mas também podem não ter sentido
E alguns desses sonhos deixam-nos a pensar
Mas no fim das contas
É muito bom sonhar
Tanto dormindo como acordado
O sonho induz a uma fantasia
Muito boa ou menos boa
Mas sempre captando energia
Positiva ou negativa
Deixando as suas marcas
Nas mentes dementes
Que as hospedam

Uma De Muitas Despedidas

Sinceramente tenho medo
De te perder para outro alguém
E nunca mais te achar

Ficar sozinhi não é mau de todo
Mas ficar sem ti é doloroso
Mais do que é possível imaginar
E simplesmente não aceito
Que haja outro nesse lugar
Que por mim é cobiçado
Mas já está ocupado
E penso que não deixará de estar
Pelo menos por enquanto
Não vou ficar esperando
E vou partir muito em breve

Infelizmente sou perseguido
Pelas memórias por ti deixadas
E pelo amor impossível
Que por ti sinto inevitávelmente

Não quero que fiques magoada
Nem comigo nem com alguém
Presencia todos os teus segundos de vida
E não dês um passo em falso
Mesmo pequeno que este seja
Pode levar-te a uma desgraça eterna
Como a mim já levou

Já te pedi para ficares comigo
Mas sempre recusaste os pedidos
Senta-te agora na minha cadeira
E veremos como te sentes
Ao ser violentamente esfaqueada
Pelas lâminas da grande paixão
Irás esvair-te em sangue
Mais rápido que eu
Porque tens muito sangue
E todo ele é gelado
E fases sofrer todos aqueles
Que te rodeiam constantemente
Vais ficar demente e pouco contente
Com os resultados das tuas acções

Peço-te mais uma vez
Que reconsideres as tuas acções
E abrandes o teu pensamento
Para veres e viveres
Todo um mundo à tua volta

Vou agora partir
E possívelmente não mais voltar
Espero que fiques feliz
Com a vida que te vou dar
Afasta-te da luz brilhante
Que te deixa fascinante
E volta para nós
Que te deixamos radiante

Mais Mudanças

Qual a razão de tanta mudança
Que tanta desgraça traz consigo
Embora queiramos acreditar que é boa
Nem sempre é essa a verdade
Desiludimos todos aqueles de quem gostamos
Nem mesmo nós escapamos à desilusão
Que nos agita e envolve
Deixando-nos estendidos no chão
Paralisados e hesitantes
Sem querer permanecer igual
Ao que sempre tentamos ser
Mas acabamos sempre por ver
Que chegámos ao final

A Morte

O sofrimento que ninguém deveria conhecer
É aquele que menos custa a aparecer
A morte uma visita quer fazer
Que sempre acaba por acontecer
Dando-nos a nós esquecer
Aqueles que nos viram nascer

A morte tarda mas não falha
Já diziam os velhos antigos
Mas será sempre assim?
Pois se assim o é
Muitas dúvidas pairam no ar
E nunca vão ser esclarecidas

Porque razão morrem crianças
Que não viveram nem o início das suas vidas
Pessoas que não vivem mais do que 3 segundos
São estes tristes condenados
Que morrem enforcados
Em milhões de bocados destroçados
E que fazem chorar só de ver

Mas a morte mais dolorosa
E que ao mesmo tempo
Se torna querida e doce
É o suicídio impenetrável
Quem se mata por querer
Pode ou não ser por prazer
Para fugir aos problemas pode até ser
Ou de uma forma mais adorável
Um amor infinito por esquecer
Uma triste figura desfazer
De uma alegre pessoa destruída
Elementarmente vivída
Anseando por ser reclamada
Ou por alguém especial proclamada
Apenas querendo estar ao lado
Dessa querida pessoa amada

sexta-feira, 8 de junho de 2007

O Prazer De Viver

Ensinaram-me, há já tempos
O que era realmente viver
Mas depressa o esqueci
Porque infelizmente vos conheci
E na escuridão me perdi
Para me acostumar
Para lá ficar
Sem ter de lá emergir
Aprisionado nas correntes do tempo
Que me magoam os pulsos fortemente
Que me ferem a honra e o orgulho
Que me arrancam toda a minha essência
Deixando-me a apodrecer nos confins do universo

Hoje sou uma caracassa sem vida
Que cambaleia pelos vales negros
Deste mundo desgraçado e destruído
Onde pessoas se mutilam para viver
E onde outros anseiam por morrer
Quando apenas há um ponto em comum
Sair deste ciclo infinito de mortes e nascimentos
Acabar com o sofrimento de gerações
Pois no fim todos vamos estar mortos
Vagueando pelas entranhas da Terra
As nossas almas sobrevoam os corpos decompostos
E viajamos para o desconhecido
Mais uma vez nos deparamos
Com o que já haviamos esquecido
Uma vida esbelta e monstruosa
Aquela pela qual todos esperamos
Mas todos a obtemos sem sabermos
E não a aproveitamos
Simplesmente borrifamo-nos nela
Como se fossse algum tipo de material
Insensível ao toque e à dor
Mas no fundo nenhum de nós sabe
Qual é o prazer de viver

domingo, 3 de junho de 2007

Este Sim, É Mesmo Para Ti

Para ti
Porque sim
Apeteceu fazê-lo
Assim como me apetece estar contigo
Traíndo todos os outros
Tirando tudo o resto
Rindo de piadas sem graça
Remando num rio seco
Indo para qualquer local
Imigrantes viajantes
Criando espectatívas
Connosco juntos um dia
Iluminando o caminho
Interrompendo a passagem
Além disto há mais
Amanhã saberás a verdade

Sou Um Cão

Sou um cão por várias razões
Não pelas do animal
Mas pelas da definição que se dá
A alguém que nã é razoável
Já fiz muita coisa no passado
Nem tudo foi certo ou bom
Mas posso estar prestes a fazer algo delirante
Algo que só alguém tão cão como eu
Teria a indecência de practicar essa acção
Embora hajam demasiados a cometer esse erro
Nenhum o admite
Assim como eu decerto não o vou admitir
Peço umas desculpas adiantadas
A quem irá ser víctima de tudo isto
Se eu continuar com a minha malícia interior
E vou continuar a ser um grande estupor
Até que alguém me dê o devido valor

Eu, A Besta

Robusto de mente
Mas frágil no sentir
Tanto erro já cometi
Mas não consigo fugir
É algo que me puxa
E não me quer largar
Mas sinto-me bem assim
Não me quero eclipsar
Penso permanecer
Até o teu coração roubar
Pois a Besta que sou
Pode passar despercebida
Embora por pouco tempo
Basta conheceres-me um pouco
E amansas o selvagem
Mas o bicho é traiçoeiro
E facilmente sai da toca
Depois de um longo período de hibernação
Está de volta para te raptar
E devorar o teu coração
Dando dentadas sem parar
Chupo o suculento sangue
E permaneço insano
Nesta vida desgrenhada
E neste mundo de miséria
Caíndo na emboscada
Talvez por ti preparada
Para me capturar
E com o meu reino de horror parar
Para tu poderes descansar
E a apodrecer eu ficar
E vós uma festa celebrar

Mas não contes com isso
Pois a escuridão é minha guia
E a morte o meu ajudante
Nesta batalha constante
Que pretendo vencer
A todo o custo viver
Pois sou alguém que não pode morrer
E extramamente estúpido para o fazer

Escuridão, Sangue, Almas infernais
Vinde e rodeai-me
Juntai-vos a mim queridas amigas
Apenas vós me entedeis
E sabeis como é ser apedrejado
Várias vezes enforcado
Em muitos dias baleado
Como nenhum outro ser
Alguma vez foi
É penar
É para isso que trabalho
Mas não me querem pagar
Um pouco mais vou ter de esperar
E a mim mesmo vergastar
Até que me venhas salvar
Pois estou a contar com isso
Há já tempo demasiado
E embora não o tenha pedido
Foi-me por ti
Uma vez prometido

Círculo De Três Pontas

Um círculo é algo inacabável
O símbolo do infinito e da ligação eterna
Um triângulo apresenta três linhas
Ligadas entre si por três pntos
Tudo isto se refere a algo e às suas relações
Estes símbolos são magníficos vistos separados
Mas em conjunto formam figuras horríveis

Um círculo com um triângulo dentro
É uma relação infindável e confusa
Com um elemento a mais
E com as acções repetitivas
Pois numa relação amorosa
Apenas existe espaço para duas pessoas

Enquanto um ponto faz de tudo
Para a sua amada conquistar
Esta teima em hesitar
E aceita apenas o silêncio
Como uma arma de defesa e ataque
Isto faz com que o primeiro ponto
Se sinta um pouco tonto
E ande às voltas sem parar
Mas eis que aparece um terceiro elemento
Que anseia por tudo o que o outro sempre desejou
A rapariga dos seus sonhos
E com um forte golpe no sítio certo
O intruso finaliza com o amante sofrido
E este afasta-se ferido
Para junto de toda a sua mágoa e escuridão

Supostamente sendo ajudado por pontos vigilantes
Estes aconselham-no mal
Pressionando-o para que cure rapidamente as feridas
E o pobre coitado quebra o repouso
E ajuda à festa em tudo o que pode
Pensando que tarda nada tudo acabará
E que no final com ela ficará
Reunindo todos os propósitos da sua existência
Mas na maioria das vezes as feridas não curam
E o círculo desaparece
Deixando o triângulo sozinho
E o doenmte esfaqueado perde muitas das suas forças
Ao ver o seu pesadelo tornar-se real
Ver a sua amada nos braços de um paspalhão
Com a mania que é garanhão mas mansinho

Uma das linhas do triângulo depressa se desvanece
E as outras duas fundem-se
Tornando-se apenas numa única e unida linha grossa
O desgraçado e torturado
Aquele que fora outrora amante
Perde a sua última réstia de força
E pegando no primeiro objecto afiado
Espeta-o directamente no seu coração
E frenecticamente o move
Para finalizar a sua dor eterna
Pois prefere muito mais morrer
E nunca mais cá aparecer
Que ver a linda fêmea com outro alguém

domingo, 27 de maio de 2007

Viver É Preciso

Temos que viver a vida
Este é um apelo à maior parte da população mundial
Que não vive a vida
Quer por causa do stress ou chatices
Não podemos deixar de fazer o que gostamos
E não devemos pretender mudar a forma de vida de ninguém
Quer sejamos deficientes ou não
O que importa é divertirmo-nos
E termos oportunidades irrefutáveis
Viver é preciso e ninguém nos pode tirar esse prazer
Cada um vive da maneira que mais lhe convém
E não se deve contrariar as nossas próprias necessidades
Vivam de maneira que se sintam bem convosco próprios

Sentimento Sentidos Por Sentimentalistas Sem Sentido

Senti a bom sentir
A dor do prazer
De tudo o que fazemos
E também do que nos é feito
Por motivos desmotivados
Por aqueles desgraçados
Que não têm o sabor da vida

É necessário estar-se perto da morte
Para se perceber o valor da vida
Quer seja ela doce ou amarga
Cuidada ou descuidada
Temporariamente mentalizada
Por quem ela é comandada
Mas há quem não consiga entender isso
Mesmo depois de experiências sem igual
Pois não somos apenas nós que escolhemos
Todos os outros ao nosso redor
Têm algo a dizer ou fazer
Directa ou indirectamente
Que pode não tratar-se de nada
Mas para nós é algo muito precioso

Uma pessoa, qualquer uma
Não dependendo de qualquer diferença
Tem os seus sentimentos
Diferentes dos demais
E quer viver à sua maneira
Fazer o que quer
Mesmo que não seja o mais acertado
Desde que nos sintamos bem
E esteja tudo como queiramos
A nossa vida é perfeita aos nossos olhos
Infelizmente não se concretiza assim
E todos nós fazemos os mesmos erros
Vezes e vezes sem conta
Não conseguimos aprender
Ou ficamos como que obcecados em algo
Ao ponto de não conseguirmos parar
Mesmo que isso nos prejudique
Mas reprimimo-nos deprimindo-nos
E parece que tudo está bem
Mas depressa volta-se ao ponto de infernização da vida
E voltamos a cometer os mesmos erros
Num ciclo infinito e vicioso

Finalizo com algumas palavras minhas
Dedicando a minha escrita a todos aqueles
Que sofrem por qualquer motivo
Mas que se agarram ao sofrimento
Como forma de escapar
Aos problemas da vida
Tentando enganar
A ironia da nossa pobre existência
Que nos empurra para baixo
E nos corta com golpes mortais
Mas não se sabe o motivo
Continuamos com esta existência
Mediocre e destrutiva
Que nos agarra com força
E nos controla por completo

A ti que estás a perder o teu tempo a ler isto
Porque não és quem aparentas ser
E muito menos és o que dizem de ti
És apenas um ser indefinido
Assim como eu e mais alguns
Mas poucos dão conta disso
Pois estão demasiado ocupados
A criticar a nossa infeliz existência
E essas pessoas felizes
Interferem com as nossas escolhas
E fazem-nos fazer coisas horríveis
Sei que é isso que sentes
Mas também posso estar enganado
Se tiver correcto dá-me um sinal
Porque pode não parecer
Mas sou um alguém que te pode ajudar
De uma forma ou de outra
Vou acabar por interferir contigo
Assim como qualquer outro o faria
Por amor ou desprezo
Todos nos mudam

domingo, 13 de maio de 2007

Origens Do Ser Humano

Ninguém sabe de onde provem o ser humano
Ou onde fora criada tal monstruosidade
Talvez num local obscuro e morto
Criado através de restos mortais de animais
Que por ali tenham vivido tristemente
E se deixaram abater
Por já não terem mais razão de viver

O ser humano tem várias vertentes
Aquele ser sedento de sangue chamado Vampiro
E outro demasiado robusto denominado Lobisomen
Afinal o que são eles
Allguma espécie de sere vivo
Ou uma criação do Homem
O mais provável é tratar-se de uma geração
Diferente da dos filhos de Adão
Que fora posat de parte
Por ser demasiado diferente
Partindo daí criou-se ódio
E a necessidade de destruição do ser humano
Mas na verdade nós somos os assassinos
E eles são a presa

O Servo Da Morte

A hora da colheita apróxima-se
Cada vez mais perto de nós
E não vai descansar enquanto não acabar
De umas quantas cabeças foirar
Mas para o seu trabalho finalizar
Ainda alguém temde sofrer
E foco orgulhoso se esse alguém for eu
Pois sangrar pelos outros é algo
Que vei servir proximamente
Para salvar os indesejados
De para o descanço serem levados
Embora eu tenha a dor exterior
A eles cabe suportar a dor interior
E esta é muito mais letal
Embora a longo prazo, ela vai mutilar
Estripar e revoltar contra si mesmos
Todos os que a sua rede apanhar
Vou ficar a assisstir
Toda uma comunidade a sofrer
E acreditem que me vou rir
Pois uma grande piada vai dar
Ver sofrer quem merece
E quem não o merece tenha paciência
Pois sofrer toca a todos
Mas poucos têm o prazer de sofrer corporalmente
E estou honrado em ser um mutilador
E em estar ao serviço da Morte
Pra me poder vingar a sangue frio
De quem bem me apetecer

Descobrindo O Passado Recordando O Futuro

Dias passam sem serem aproveitados
Pessoas cruzam-se sem trocar palavras
O tempo de cada um escasseia
E a imagem desvanece-se
Num imenso campo de escuridão
Em que nos invelvemos e enrolamos
Capturados nas entranhas da morte
Com potencialidade para uma brutal disspiação
Na qual tudo se destruirá
E nada restará
Para contar o fenómeno explendido sucedido

Não existe tal coisa
Como Passado ou Futuro
Apenas existe um Presente
A milhas da sua perfeição
Que apenas traz confusão
A quem nele se encontra
Pois pensamos ter vivido o Passado
Mas há muito no Futuro
Pelo qual já passámos
E muito se encontra no Passado
Que ainda está para ser executado
Porque apenas há esta vida
E um rol de infinidades possíveis
Para o desenrolar deste caminho
Nós descobrimos o Passado
Recordando o Futuro

A Revolta Do Sofrimento Eterno

Netsa noite de escuridão
Não sinto nada senão solidão
Já não sei quem sou
Ou até mesmo o que faço aqui
Nos confins do meu mundo
Prestes a entrar em decadência
Pretendo sair desta masmorra
Mas não tenho ideia para avançar
As minhas pernas já não mexem
Já não tenho qualquer sensibilidade
Acho que está na altura de sangrar
E espalhar a minha essência por todo o mundo
Vou estripar-me e esvair-me em sangue
Para acabar com o meu sofrimento eterno

O Sangue Da Mãe Gaia

O meu sangue não é puro
Mas não há tal coisa que o seja
Ser vivo ou inanimado
Todos se encontram neste local
Que em tempos fora Mãe Gaia
Mas esta há muito que se encontra extinta
E tudo em si é esbelto
A sua face renovada com Humanos
Fica suja e triste consigo mesma
Por ter criado tal bicho

Devemos todos pedir desculpas a Gaia
E entregar os nossos corpos a Ela
Para que possa renascer e encarnar
Naquilo que sempre deveria ter sido
E nunca devia ter morrido
Para dar lugar a seres como nós
O meu sangue servirá
Para algo melhor que a sua função primordial
Vou deixá-lo ter o privilégio
De regar as flores da Morte
Para que cresçam fortes e saudáveis
E que recolha o que é seu por direito

Não há mal em morrer por algo
Há sim em morrer despropositadamente
Embora seja o que acontece na maioria das vezes
O bicho Homem não pode ser morto
Criou um reinado de terror
Com assassínos sem escrúpulos
Que victímam inocentes
Mas que morrem por algo
E os assassínos são mortos
Por outros iguais a eles
Mas estes quando saiem deste Inferno
Não têm qualquer propósito
E vagueiam eternamente
Até se unirem com Gaia
O ser Humano vai ser aniquilado
Por uma Gaia enfurecida
E nenhum humano vai ficar
Neste vasat terra sem vida

Por Causa Tua... Sofro Do Coração

Sempre que olho para ti
Sinto tanta coisa que nem sei
O que é real ou não
E sempre que tu viras a cara
Aptece-me caminhar até ti
E dizer-te um monte de coisas sem sentido
Para que saibas que eu por ti
Sou um homem loucamente perdido

Faça eu o que fizer
Diga eu o que disser
Vais ficar no teu lugar
E eu no meu a ponderar
O que de errado se passou
E porque é que acabou
O tão triste e amargo sentimento
Que dentro de mim fluíu
Mas de dentro de mim não saiu

Apodreceu abandonado
Num recôndito local escuro
Talvez na minha aorta
Ou infiltrado no miocárdio
Acordando quando quer
E um pouco de dor causando
Destruindo-me por dentro
Com os fortes batimentos
Que o meu coração freneticamente liberta
Deixando-me tonto e inconsciente

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Quebrando A Monotonia (Jogo Do Sim E Do Não)

Recebi um convite do meu brother Jerónimo para realizar um jogo, que consiste completar as afirmações com apenas uma palavra e depois convidar mais pessoas.


Sou: um gajo
Não sou: uma gaja
Gosto: de música
Não gosto: de pessoas manientas
Tenho: pouca paciencia
Não tenho: carrapatos
Faço: o que quero
Não faço: porcaria a mais
Fiz: teatro
Não fiz: o que não quis
Farei: exames (infelizmente)
Não farei: cenas homossexuais
Quero: crescer
Não quero: ser julgado
Sonho: amar
Não sonho: ser amado
Frequento: a minha casa
Não frequento: bares duvidosos
Aprovo: carinho
Não aprovo: injustiças
Como: comida de jeito
Não como: o que não gosto
Ajudo: quando posso
Não ajudo: quanod não me aptece
Assisto: televisão
Não assisto: telettubies
Uso: óculos
Não uso: aparelho nos dentes (Yupii, até k enfim k o tirei)
Vou: fazer o k posso
Não vou: namorar contigo


Agora passo o testemunho a todos os que tiverem coragem para aceitar este desafio e provarem que sabem o que é viver.

domingo, 6 de maio de 2007

A Cada Dia Que Passa

Cada dia que passa
Perco um pouco de mim
Neste mar de desvanescência
Em que todos nós navegamos
Com ou sem barca
Em alto mar ou ao largo da costa
Nem todos acabamos em terra
Por não sabermos o caminho a seguir
Ficamos a navegar pelo mar eterno
Enfrentando tempestades e outros perigos
Que nos procuram e nos encontram
Àqueles que não podemos escapar
Pelos quais nós esperamos
Sem saber bem um porquê
Perguntamos o como
Mas respondem-nos o onde
E continuamos neste ciclo infinito
Na busca de uma vida melhor
Mas a cada dia que passa
É um pouco de tudo que se perde

Queria Ser...

Queria ser um Piolho para ta chupar o sangue

Queria ser uma Mosca para ouvir as tuas conversas

Queria ser um Elefante para te dar sombra

Queria ser um Cavalo para te levar onde quisesses ir

Queria ser uma Pulga para explorar cada milimetro do teu corpo

Queria ser uma Aranha para fazzer uma teia na qual nós nos estenderiamos

Queria ser uma Águia para te poder levar ao céu

Queria ser Orangotango para te poder defender dos perigos desta selva

Queria ser o melhor Ser Humano à face da Terra para te ter sempre comigo

Faz Tudo O Que Tens A Fazer

Tu que está a ler estes versos
Pára um pouco e pensa
Em tudo o que fizeste
De mais marcante até agora
E dá uma volta em teu redor
Compara o antes com o agora
Vê e revê o que mudou
E tenta imaginar o que poderia não ter mudado
Será que seria melhor?
Será que serias mais feliz?
Isso ninguém nos pode dizer
Mas conselhos podemos trocar
Se queres dizer alguma coisa
Diz
Se amas alguém
Ama com todas as tuas forças
Se pretendes fugir ao mundo
Corre o mais rápido que conseguires
Se não queres que nada corra mal
Não deixes nada por fazer ou dizer
Toma a decisão quando está na tua vez
Pega no que tens ao teu alcance
E faz uma coisa que tu gostas
Ou que alguém que te faz sentir bem gosta
Pois são já poucos os que de nós gostam
E ainda menos os que nós realmente gostamos
Agarra toda e qualquer oportunidade que tiveres
Não deixes nada escapar
E pode ser que tenhas
Uma vida melhor que esta

Cores

Todas as cores têm signifados
Que cada um de nós define
Com o que se sente ao vêlas
Mas na maioria dos casos
As cores têm o mesmo significado

Branco para a Paz
Preto para a Solidão
Tristeza e Escuridão
Vermelho para a Paixão
Sangue e Calor Incondicional
Verde para a Natureza
Amizade e Poluição
Azul para o Amor
Ou Amizades "Avançadas"
Amarelo para o Brilho
Laranja para o Bem-estar
Rosa para o Egoísmo
Glamour e Convencimento
Roxo para Flasas Amizades
Mal e Destruição
Castanho para Mau-estar interior

São apenas exemplos
De possíveis mensagens e sentimentos
Podem até estar errados
Mas para alguém estão correctos
E se não é esse o vosso caso
Então dêm-lhes vós outra definição
Porque as cores servem para expressar os sentimentos
Mas da forma que cada um as entende melhor

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Serei Pecador?

Todos nós pecamos
Mas nem todos o reconhecem
Querem ser puros e tudo mais
Mas ninguém sabe ao certo
A designação de pecar

Dizem ser uma má acção
Ou "contrariar a vontade do Senhor"
Mas se é esse o caso
Quem é esse Senhor?
Já alguém o viu?
Já alguém manteve contacto visual com Ele?
Pois bem, aqui têm uma opção a excluír

Pecar também pode ser errar
Neste ponto estou de acordo
Mas não em todos os casos
Pois se tudo fosse mau
Não haveria tantos pecadores

Agora fica colocada uma questão
Após algumas explicações e estudo
Penso profundamente e pergunto-me
"Serei Pecador?"

Qual Vazio?

Todos nós já sentimos
Um grande vazio dentro de nós
Pode ser fome
Pode ser falta de algo ou alguém
Pode até ser falta de coisas que não necessitamos
Pode ser as mais variadas coisas
Pensamentos que não pensamos
Sentimentos que não sentimos
Conhecimentos que não conhecemos
Enfim, pode ser e é muita coisa
Embora não reconhecível
Apenas quando a obtemos
Mesmo até sem nos apercebermos
Reparamos que o vazio já lá não está
Que foi preenchido
Mas que tarda nada se voltará a esvaziar
Para a uma série de desgraças
Dar o seu cobiçado lugar

O Que É Amar?

Já me perguntei o que é amar
Mas nunca obti resposta
Pensa-se ser um tipo de sentimento
Algo querido designado por Amor
Mas penso que assim não o seja
Pois vós ameis as vossas famílias
Vós ameis o vossos amigos
Vós ameis alguém mais específico
Mas no entanto vós continuais
A destruir tudo ao vosso redor
E deixai-vos cair em tentação
Para que tudo vos controle
E vós passeis os dias
Atormentando-se em busca de prazer

Dizei-me então, vozes sábias
Qual o significado do Amor
Será porventura a destruição
Ou talvez a execução
Porque se destruir, torturar
Executar, queimar, chavassar
Se tudo isto é amar
Então eu amo-vos a todos
Eu amo-vos sem distinções
Mas amo-vos involuntariamente
E espero que também vós me ameis

Nome Desconhecido

Dizem que há pessoas com mau gosto
Mas nenhuma decerto estará disposta
A aceitar um convite de alguém como eu
Um ninguém coberto em chamas
Destinado a arder no esquecimento
Para que as suas cinzas possam ser espalhadas
Pelas imensidão deste mundo tenebroso
Cheio de tormentas e escuridão
Onde nem os mais poderosos saem vitoriosos
Pois neste local o poder é tudo
E não há pobre alma que por ele não se interesse

A planicie onde me encontro
Está cheia de altos e baixos
Com alguns precipícios espalhados
Pelas encostas de cada esquina
Nas marés de um mar por descobrir
Que nos banha sem nós sabermos
Engolindo-nos sem qualquer dificuldade
Afogando alguns de nós
Que se esquecem de quem são
E podem não ser encontrados

Eu felizmente fui encontrado
Por alguém que me era desconhecido
Mas que me tratou como seu filho
E me ajuda no que for necessário
Em troca de um simples desenho
Que representa os três maiores bens da vida:
Família, Saúde e Dinheiro
Pois fora algo que este alguém nunca teve
E, por qualquer motivo que desconheço,
Quer ver-me com tudo o que elas têm para dar
Mas parece-me que tal coisa não irá acontecer
Pois Dinheiro já é coisa que a muitos falta
Neste momento Saúde é algo que se compra
E sem Dinheiro não há Saúde
E sem Saúde não há Dinheiro
Neste ciclo infinito apenas resta a família
Mas esta acabará por falecer
Ou por nos largar nalgum recanto

Fui acolhido, abençoado, apadrinhado
Tratado, alimentado e amaldiçoado
Por um ser anormalmente estúpido
Ou estupidamente anormal
O que é certo é que me tratou bem
E estou-lhe muito grato por tudo
E tenho orgulho de ser quem sou

Escuridão Do Meu Coração

A escuridão que rodeia o meu coração
É algo que me faz falta
Pois já não consigo viver sem ela
Podem deixar-me a um canto
Podem tirarm-me tudo o que tenho
Desde que me deixem na escuridão
No obscuro e desconhecido
Sentimento de perdição e loucura
Que a todos nós dá um cheirinho
Mas que apenas alguns têm a amabilidade
De deixar a Senhora Escuridão entrar
Sentar-se numa das cadeiras do nosso vazio
Beber um pouco do nosso chá vermelho
Srvir-se de um bocado de nós
Para que, no fim de um mês à sua vontade
Nos consuma por inteiro
Toda e qualquer parte do nosso corpo sofrido
E da nossa alma destruidora e assassina
Então aí sim, podemos descansar
Sem termos algo para nos preocupar
No esqucimento eterno entrar
Para que o mais rápido possível
No meio do nada nos possam enterrar

domingo, 25 de março de 2007

Mudanças

É certo e sabido
Que sabe bem fazer mudanças
Mas de que servem elas?
Muitas ficam para trás
E nunca são concretizadas
Mesmo aquelas que o são
Não trazem qualquer mudança que se aprecie

Pode-se mudar de practicamente tudo
Roupa, casa, namorada e até de corpo
Mas não se pode mudar de alma
Pois ela não nos larga facilmente
E não é um "obstáculo" fácil
Atravessa-se no nosso caminho
Fazendo-nos pensar de novo
E muitas vezes recuar
Atrás no tempo voltar
E tudo de novo recomeçar

Numa probabilidade mínima
As mudanças ocorrem perfeitamente
E todos ficam satisfeitos
Surgindo então os efeitos
De uma simples mas adorável
Refrescante e empolgante
Brisa de novos começos

Envelhecimento

Por que razão envelhecemos?
Será que não podemos viver para sempre
Mas porquê?
Penso que não conseguiríamos aguentar o sofrimento
Todos os dias sofremos um pouco
Imaginar que esses sofrimento duraria para sempre
É um pouco doloroso, e por mais que queiramos
Não conseguimos deixar de envelhecer

Este poema vem com um propósito
Dedicar tempo a pensar na vida
(Mais do que fazemos normalmente)
E pensar no que aconteceria
Se podessemos viver uma eternidade
Tornarnos na pessoa mais inteligente
Ou sermos o ladrão perfeito
São apenas algumas opções
Das muitas que poderíamos escolher
Para um dia vir a saber
E ser um mestre nessa arte
Ser ultrapassável e inalcansável
Ser um ser supremo e temido
Pelos outros que têm dormido

domingo, 18 de março de 2007

A Verdade

Chegou a hora de saberes a verdade
Pois não quero que fiques à nora
De toda a idade que tenho
Passei contigo mais de metade
E quero continuar a estar contigo
Para além da eterna eternidade

É para ti e por ti que escrevo
Embora seja em mim que me inspiro
Faço o que posso para exprimir
Todos os momentos pelos quais já passei
Mesmo daqueles dos quais não me orgulho
Mas não vale a pena lamentar
Pelo que já fiz ou deixei por fazer
Vai haver sempre qualquer coisa
Da qual me venha a arrepender

Sinto que não me amas
Ou talvez esteja enganado
Apenas sei que quando quero falar contigo
Acabo sempre por ficar engasgado
E as palavras não saiem como deviam
Não me exprimo junto de ti como queria
Comunico contigo pelo meio da escrita
Agora neste acto de grande cobardia
Peço-te uma oportonidade e um beijo
Nesta minha cara feia e fria

O Soldado Sagrado

Calai-vos seres reles das profundezas
Que alguém de respetio se vai pronunciar
Recusa-se a dizer o seu nome
Mas avisa que não tende medo de nenhum de vós
Ficai sabendo que esta visita
Foi em tempos um grande soldado real
Que serviu fielmente as vontades de reis
E nunca ousou alçar uma mão contra alguém digno

Figura de respeito e ternura
Por parte de amigos inimigos
Figura de terror e maldade eterna
Por parte de quem se habilitou a encontrá-lo
Jovem deslumbrante e honesto
Nuca se deixou cobiçar por algo efémero
Apenas uma vez caíu em desgraça
Por causa de uma certa donzela
Que o levou a uma insanidade extrema
Muito mais que enlouqecido
Este jovem estava esquecido
Por aqueles de quem em tempos amara
Mas também por muitos dos seus inimigos

Depois de uma longa batalha
Com o seu interior maléfico
Cavaleiro andante das terras de Lúcifer
Se fez esquecer de quem em tempos fora
E passou a ser quem mais lhe convinha

Representação

Aquela mentira do que parece ser realidade
Pessoas que se esforçam com toda a dignidade
Para atingir o inalcansável
Entrar na pele de alguém
Viver a sua vida e os seus problemas
Ficar a conhecer tudo o que está em seu redor
E muito mais para além das colinas no horizonte
Tentando enteder o significado da vida
Ou simplesmente o porquê de estármos aqui
Vivendo uma vida cheia de desgraças
E muito poucos momentos de alegria

Não me apetece viver mais esta vida
Vou trocá-la por outra mais preciosa
De alguém que já não se sirva dela
E que a tenha abandonado sem razão
Pois tenho a certeza que ninguém se vai importar
De qualquer forma o que passou passou
E de certo já não volta mais
Vale mais a pena continuar a representar
Pois é isso que todos fazem bem

domingo, 11 de março de 2007

Problemas do Coração

Nesta vida há muitos problemas
Pessoas que têm a vida por um fio
Pessoas só com uma perna ou uma mão
Mas decerto ninguém pode escapar
Aos problemas do coração

Por mais que nos esforçemos
Não os conseguimos esconder
Damos sempre passos em falso
Sendo apanhados por alguém
Um pouco mais atento às nossas acções
Que nos persegue inevitávelmente
Apenas por se sentir atraído
E que nos dá sermões
Para olharmos para quem temos à frente
Para pararmos de caminhar
Pois seremos traídos então
Por alguém a quem chamámos irmão
Ou por outro que do nada aparece
Roubando o nosso trabalho de uma vida
Como se fosse uma flor que floresce
E acaba por ser morta
Por um grupo de míudos na brincadeira
Sem reparar na asneira
Que atrás fizeram à pobre flor
Sentimo-nos comparados a outro ser
Humano ou não mas com sentimentos

O coração prega grandes partidas
Das quais não estamos à espera
Pessoas ficam entristecidas
Pela crueldade que nelas impera
Não sabendo mais que fazer
É hora do tudo ou nada
Dando à tal pessoa entender
Os sacrifícios que fizemos
Sozinhos ou em manada
Demonstrando à feliz contemplada
O que fizemos em troco de nada
E o que nunca conseguiremos ter

Uma boa relação
É um objectivo comum
A todos os seres rastejantes
Que esmurecem neste chão
De mãos dadas um a um
Fazendo questões intringantes
A quem por nós nada sente
Seja por uma questão de idades
Seja por uma questão de igualdades
O que é certo e mais que sabido
É que no final de tudo
Acabamos como um verme entristecido

Amor Insano

Duas pessoas
Uma de cada lado
Um buraco entre as duas
Milhares de perigos abaixo
E outros tantos atrás
Perseguindo sem fim os amantes
Até ficarem encurralados
Sem escapatória possível

Os dois batalhões de mercenários
Tentam capturar os fugitivos
Que acabam por se jogar
No imenso buraco sem fundo
Abraçados caiem em paz
Sabendo que será o seu último gesto

Os guerreiros partem escandalizados
Mas também um pouco impressionados
Pela força amorosa que uniu os dois insanos
Que para a morte saltaram
E por toda a eternidade
Juntos ficaram

Algo Mais

Algo em mim despertou
Algo que há muito estava adormecido
Algo que pensava ter esquecido
Algo que não me era conhecido
Algo em que já tinha acreditado
Algo que me era inalcansável
Algo que se deixara levar
Algo em que eu sobrevivera
Algo que agora é um deserto
Algo que já não é certo
Algo que me quer
Algo que eu rejeito
Algo, durante muito tempo, atordoado
Algo que nunca pensei voltar a viver
Algo ou alguém do passado
Algo que voltou para mim
Algo que agora é conhecido
Algo em mim escondido
Algo sempre engenhando
Algo nunca esperando
Algo muito especial
Algo que se vai
Algo que já não volta
Algo que mostra o adeus

domingo, 4 de março de 2007

Oportunidades

Há oportunidades que se perdem
Há oportunidades que se agarram
Há oportunidades que se desvanecem
Há oportunidades que se narram
Há ainda outro tipo de oportunidades
As que não se conseguem perceber
Ou que apenas não se conseguem ver
Ficando para sempre na nossa mente
A matutar sobre o que devíamos ter feito
A martirizar-nos acerca de coisas
Bem feitas ou mal feitas
Coisas que se fazem, ou não
Coisas que se sentem, ou não
Coisas que nos observam, durante muito tempo
Sem nos apercebermos somos admirados
Por aqueles que parecem um pouco afastados
Que aos poucos se vão apróximando
De nós, de coisas que gostamos falando
Para que apareça a oportunidade correcta
Aquela que deixamos escapar entre os dedos
Aquela que nos enche com inúmeros medos
Aquela que não temos coragem para aproveitar
Aquela que não nos deixa pensar
Aquela oportunidade assassina
Que muitas vezes nos ensina
Como oportunidades aproveitar
Mas somos induzidos pelo receio
Do que poderá acontecer a seguir
A nossa vida pode mudar
E ao mesmo nunca mais voltar
É melhor deixar-mos ficar
As coisas como elas estão e são
Pois não podemos regressar
Aos tempos que já lá vão

Mentiras

É bom conhecer pessoas novas
Pois na maioria poderão vir a ser amigos
É uma maneira de fugir à rotina
Que nos persegue no dia-a-dia
Que nos faz cansar de sermos quem somos

Um novo amigo é sempre bom fazer
Pois é mais alguém com quem podemos contar
E mais um alguém que queremos ajudar
Mas é necessário que se ser honesto e sincero
Para que sejamos levados a sério
Para que não nos joguem no lixo
Para sermos alguém na vida
Contrariando tudo isto
As mentiras não são solução
Aos problemas que nos rodeiam
Dia e noite, incansáveis
Contra nós simplesmente implacáveis
Tentando mandar-nos para baixo
Para o fundo do buraco
Que no fim nos servem de corda
Para emergir-mos de novo ao mundo
O mesmo mundo que nos recebeu de braços abertos
O mesmo mundo que não nos fez perguntas e aceitou-nos
O mesmo mundo que pode não ser perfeito
Mas dá-nos pessoas, companheiros, uma vida
Muitas vezes despediçada
Por quem dela não aproveita nada
Ficando dependente de mentiras
Pois sem elas não conseguem viver
São a sua maneira de ser
Quando a verdade é demasiado justa para se aplicar
Uma mentira vem sempre a calhar

Mas a mentira tem perna curta
E depressa é descoberta
Por mais que se tente esconder
Num dia ou noutro se irá saber
O problema que se está a desenvolver
O mesmo que nos faz mentir
Mentir a torto e a direito
Que nos faz ter esse defeito
Essa palavra sem conceito
Que se usa tanta vez por dia
Para escaparmos a mais uma série
De questões que não nos agradam

Mas nem sempre podemos mentir
E não é uma maneira de ser
É sim a maneira de esconder
Um segredo que nos atormenta
E nos faz destroçar que nos rodeia
Porque se preocupam connosco
Mas ao fim de tantas mentiras
Já ninguém acredita em nós
Ficamos sózinhos no mundo
A gemer de frio e fome
A pensar no que devíamos ter feito
Chorando completamente sós

Juízos Sem Valor

Detesto quem é convencido
Que pensa que de tudo sabe
Que faz juízos de (não) valor
Tendo certeza do que diz
E afirmando, sim senhor
Não querendo ouvir opinião contrária
Pois tem medo de perder a sua autoridade

Peço que saibam (a sério) do que falam
Pesquisem em livros, internet, dentro de vós
Saibam conceitos importantes sobre a matéria
Ponham o vosso conhecimento em práctica
Deixem certas pessoas boquiabertas
Com a vossa extrema sabedoria
E recusem-se a conviver com pessoas diferentes
Que não se adaptam a vós
Façam tudo para lhes bloquear os caminhos
Pois pessoas dessas não merecem viver
Perto de gente de alta categoria são vermes
Não se comparando a nenhum de vós
Que não sabe os sentimentos da rejeição
Os sentimentos de estar na merda e na escuridão
Os sentimentos de se estar completamente só
Os sentimentos de estar bloqueado e mutilado
A sensação de isolamento e agitação
A sensação de destruição interna
A sensação de solidão eterna

Até mesmo quem nos é próximo se afasta
Não em corpo mas em alma
Todos no banco dos suplentes
E apenas nós ficamos em campo
A defender a nossa baliza
Que guarda a taça dos nossos cereais
Na qual todos os dias comemos o pequeno-almoço
Esta mesma é nos roubada
Por alguém sem piedade nem sentimentos
Mas essa taça, taça da eterna fartura
Acaba por ser roubada ao ladrão
Pois cada uma só tem um dono
E não quer estar em mais nenhum lugar senão junte dele

E quando vós gente importante
Já tiver aprendido algumas lições
Terá direito a fazer o seu juízo
Então a gente abaixo de verme dar-lhe-à ouvidos
Para que passe o testemunho
De senhor de alta categoria
A outros que lhe sigam as pisadas

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Calor Gelado

Subindo a uma montanha
Com tanto gelo não consigo ver
O ar corta e arranha
Bem traiçoeiro com a sua manha
Esperando pelo que vou fazer

Fico na mesma posição umas horas
Aproveito para dormir um bocado
De repente sinto-me quente
Um sentimento deveras inesperado
Não percebi do que se tratava
Mas já com algo do género havia sonhado
Como se fosse uma mão que me acariciava
Senti uns lábios a tocarem nos meus
Pisquei os olhos por um segundo
Concluí que era tudo na minha cabeça
Embora parecesse tão real

Continuei a minha caminhada
Esperando chegar ao topo
Estava fatigado depois de tanto esforço
Já era de madrugada
Quando me senti realizado

Penso que morri e voltei a nascer
Nunca me tinha sentido assim
Um pouco confuso e lúcido
Assim como cansado e... cansado
A partir daquele momento
Em mais nada consegui pensar
Apenas me senti desvanecer
Até em neve me enterrar

Gelo Quente

Chegou o Verão
A neve começa a derreter
A minha face luz volta a receber
Fiquei conservado em gelo
Mas não me lembro porquê
Apenas me encontro a mim
Só eu, uma montanha e o horizonte
Não tenho identidade e de pouco me lembro
Sei que subi a uma montanha
Aconteceu-me uma coisa estranha
Mas de mais nada me recordo

A muito custo desço de onde estou
Não conheço o que está em meu redor
Ouve apens um alguém que me encontrou
No tempo e no espaço me situou
Agora já sei quem sou, mas não o que faço aqui
Tenho a sensação de que não vou saber
O mundo está prestes a acabar
Vai tudo explodir
Nenhum de nós vai restar
Parto tranquilo e incógnito
Não sei para que servia
Penso que é melhor assim

Apenas uma coisa sei
Não estive dormente 6 meses
Mas sim 6 anos
Que em muito modificaram
A maneira de ser dos humanos
Em poucos ficou a essência
De marcar a diferença e seguir em frente
Para não ser só mais um
Nesta rede de miséria
Onde cada um é pior que o anterior
O humano é um ser inferior
Que pensou ser supremo
E acabou por se destruir

Poderia ter sido melhor
Que o calor não tivesse chegado
A esta horado estaria congelado
Não assistir a esta dor
Não vivenciar o fervor
De estar vivo mais uma vez
Estar para lá do Vale de Nenhures
No reino onde não há supremos
Mas apenas inferiores
Que se desenvolvem para emergir
Na grande terra dos horrores

Escuridão

Nesta noite escura
Estou outra vez só
Sabendo que te divertes
Mas não sabendo com quem
Fico jogado ao abandono
Onde raramente passa alguém
E muito poucos se deixam ficar
Sinto-me a afogar
Na escuridão deste mar
Acho que vou acabar
Por enlouquecer de vez
Pois foram três
As vezes que me empurras-te
Conseguindo fazer-me caír
Como sempre quises-te

A escuridão é a minha casa
Nela sinto-me à vontade
Não penso que acredites nisto
Mas amo-te de verdade

Sei que tens mais que fazer
Ou então apenas me queres despachar
De qualquer das formas vou ficar
A atirar estas palavras ao ar
Pode ser que alguém passe
E por curiosidade as queira apanhar
Só para ver do que se trata
Mas depois querer ver o desenlace
Da história que nelas se retrata

Death Doesn't Hurt, But Love Does (A Origem Da FOÇA)

Quantas vezes nos perguntamos
Se será aquela a pessoa certa
Pois faz-nos fazer coisas diferentes
E só depois nos encontramos
Navegando na infinita escuridã
oOnde apenas há desgosto
Enquanto procuramos paixão

Esta é uma das razões
Pelas quais o amor dói
Porque caminhamos aos encontrões
Naqueles que nos parecem indiferentes
Mas se olharmos profundamente
Veremos que estão descontentes
Pois todos amamos alguém
Até mesmo sem sabermos
E para mim, o amor
É o mais difícil de entendermos

Nesta vida desvairada
Onde qualquer coisa é uma descoberta
Matamos pessoas de propósito
Sabendo que não é uma coisa certa
Mas para a raiva é um bom depósito

Depois de várias desilusões
Encorajadas por desencontros
E outros tantos desconhecidos
Que nos fodem a vida
Por sermos extrovertidos

Quando alguém morre
Chora-se de desgosto e pena
Mas passado algum tempo
Já ninguém se lembra dessa cena

Enquanto o tempo passa, evolui-se
Quando se está sozinho diminui-se
Mas certa é uma coisa
"Uma mosca voa por cima de flores
Embora seja na merda que ela poisa"

Com isto pretendi afirmar
Que é preciso estar atento
Às coisas boas da vida
E não perder tempo
A amar quem não nos ama
Devemos sim ajudar
Não esperando ser ajudados
Pois se disso estivermos à espera
Acabamos por ser empurrados
No poço sem fundo
A que muitos chamam de esquecimento
Mas eu chamo de "FOÇA"

TU

TU...
Só Tu me enervas...
Só Tu me acalmas...
Só Tu me condenas...
Só Tu me salvas...
Só Tu me empurras...
Só Tu me ajudas...
Só Tu me igualas...
Só Tu me diferencias...
Só Tu me inquietas...
Só Tu me envias,
Para o desconhecido
Onde por ti evoluo
Encontro o caminho de volta
Corro para os teus braços,
Sento-me ao teu lado
E conto-te como foi
Mas tu para lá me mandas,
E é uma das coisas
Que mais gosto em ti
Pois fazes me pensar
Para no fim, para ti voltar
Tentando ser definitivamente
E tu olhando para mim contente
Me abraçares e nunca mais largares
Pois só tu...
És TU.

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Conversão

Aconteceu
Depois de muitas voltas
Nesta tômbola gigante
Parei num local
Que por ser um mero viajante
Me fez sentir mal

Fui muitas vezes criticado
Até cair bruscamente
O chão estava gelado
Senti as tuas mãos quentes
Levemente passeando no meu rosto
Citavas palavras carinhosas
Todos os outros estavam contentes
Não havia sucedido nada
Suspirámos de alívio então
Não passara de uma pancada
Bem forte no meu coração

Com a vossa ajuda depressa me levantei
Tive orgulho em chamar-vos amigos
Mas rapidamente fui substituído
Por um dos meus piores inimigos
Então senti-me traído
E tu, com os cantos antigos
A outro foste chamar marido

Se pensam que estou errado digam-me
Esclareçam-me as minhas dúvidas eternas
Porque já uma vez acreditei em vós
E como agradecimento
Cortaram-me as pernas
Passei entãoa rastejar
No meu corpo havia inchaços
Quando me viram naquele estado
Arrancaram-me os braços

O meu cérebro já não faz o que mando
Mas sempre estive e estarei a teu lado
Por favor ajuda-me a levantar
Pois já estou no chão há tempo demasiado
Arruinaste-me mais uma vez
E foi com desprezo no olhar
Que me viraste as costas para sempre
O meu peito partiu-se em três
Não quiseste saber da minha dor
Eu gritei bem alto para ti:
APANHA O MEU CORAÇÃOE DIZ-ME A SUA COR
Algo despertou em ti
Pois nunca te tinha visto assim
Encheste os pulmões com muito ar
E caminhas-te até mim
Pegas-te no meu orgão vital
O teu rosto ficou admirado
Consegui perceber que algo estava mal
O meu coração estava amaldiçoado

Fiquei ali estendido
Estripado no meio do chão
Não sei como me revitalizei
Só fui alimentado pela escuridão
Agora estou como novo e voltei
Para acabar a minha missão

Demorou muito mas consegui
Encontrar a minha essência
Não me venhas com tretas
Já não tenho mais paciência
Agora sei aquilo que sou
Tentaram-me transformar num monstro
Reneguei as minhas origens:
A malícia, o ódio e o medo
Agora que já não sou monstruoso
Ninguém me toca com um dedo

Agradeço a quem me compreendeu
Mas estou mais grato a quem não o fez
Pois se não fossem essas pessoas
Não estaria na escuridão outra vez
Houve quem me ajudasse indirectamente
E é a quem eu dou mais valor
Porque foi quem precisamente
Me causou uma maior dor

domingo, 21 de janeiro de 2007

Experiências

Hoje as minhas suspeitas confirmaram-se
Não há que se preocupe realmente comigo
Sempre fui e sempre serei um fantoche
Passeando de mão em mão
E a mão que mais aqueço
É aquela que mais gela o meu rosto
Numa simples e leve chapada
Que por tudo ou por nada me á dada
Por aqueles ingratos que me deixam sofrer
Trespassado por várias espadas
Por aqueles a quem chamo amigos empunhadas
Prontos para me torturar e rindo ver-me morrer

Não vale a pena sermos fiéis nem simpáticos
Nem sentirmo-nos culpados por chatices que causámos
Por melhores pessoas que sejamos
Podemos ser viajantes ou até mesmo vigilantes
Ao perguntarmos qualquer coisa a alguém
A resposta é sempre a mesma
Uma bufetada gelada da realidade e um grito:
ACORDA PARA O MUNDO
Por mais que esperemos, não aparece ninguém
Só nos apercebemos disso quando caímos
Quandos nos falta ajuda para nos levantarmos
Deparamo-nos com o horizonte
O mesmo que nos viu cair
Desenhando o rosto de outros
Pois essa é a maneira de se rir

Por mais investimentos que façamos
Vamos sempre acabar falidos
Pois num dia está tudo maravilhoso
E no dia seguinte tudo não passa de um óptimo sonho
Começamos aí a viver o nosso pesadelo
Todos os que nos eram queridos estão de costas voltadas
Os que tiveram coragem de olhar para nós não percebem o porquê
O porquê de tanta confusão
E a desculpa que dão
É ser tudo na nossa cabeça, ou inventarmos problemas
Mas a pior desculpa é a de sermos rancorosos,
Recordarmos coisas do passado, quando, na realidade,
Fomos apenas enganados e agora somos desconfiados
Por causa de investirmos em amizades
É que acabamos tão sozinhos
Depois alguns começam lentamente a olhar para nós
Quando pensamos que estão arrependidos, somos surpreendidos
Com a lata dessas pessoas, que nos dizem que são nossos amigos
Que sempre estiveram connosco quando necessitámos

A maioria dessa gente com lata tremenda
É quem inicía toda a balbúrdia
No fim, atira as culpas para qualquer outra pessoa
Que pode até não estar relacionada com nada
E quando não se desculpa com outros
Diz que não quer falar sobre o assunto
Na realidade está apenas a idealizar quem será o próximo a tramar
Pois em relação ao último assunto
As coisas não correram como deviam
E acabou sendo apanhada

Podem pensar que sou insensível
Mas digo-vos que não sou quem pareço
Digam o que disserem sobre mim
Ainda sei quem sou e o que faço
Embora não saiba ainda a minha missão
Sei que não é ouvir falar mal de mim
Nem tão pouco ser apunhalado pelas costas
Se me têm qualquer coisa a dizer, digam-me na cara
Se me querem matar, esfaqueiêm-me no peito
E em frente de toda a gente
Para que fiquem a saber quem na realidade é o verdadeiro assassino
Não me quero fazer parecer egocêntrico
Eu apenas sou desconfiado
Por aqueles que me têm apunhalado

Life

This thing that they called life
It's just a period of time
When a soul countrols a body
And do the most stupid things

A people is a fusion
Made by soul and body
The mind and the thoughts of the person
Are the desires of the soul

But when the body begins to putrefy
The soul goes away without any preocupations
And the others that the bodys stills good
Make a party that is traduced by the cry

In fact we are just puppets
Controlled by immortal spirits

A Estrada com o Ofício

Enquanto ando pela estrada sem fim
Oiço ao longe uma música original
Chego mais perto para a perceber
Era uma boa música por sinal
Embora não a entenda
A música acompanhou-me até ao fim da estrada

Sendo a estrada sem fim
Andei quilómetros e quilómetros
Encontrei velhos e novos amigos
Desde então ainda fiquei mais só
Porque eles não aparecem quando são necessários
Aparecem quando-lhes apetece
E eu não sou uma peça de um puzzle
Que é apenas colocada quando faz falta

Talvez não pareça
Mas sou uma pessoa igual a muitas outras
Posso ter asas, mas não consigo voar
Posso ter pernas e não conseguir andar
Assim como todos, tenho os meus defeitos
Mas o meu maior defeito é não ter feitio
Sigo o que vai na minha alma
Alma ensaguentada com o sangue de quem me perseguiu
Ou talvez com o sangue de quem me acompanhou
Não sei, não me lembro
Para mim são apenas manchas vermelhas num lençol negro

O caminho de cada um é único
Mesmo que tenha vários entroncamentos
Ou até vários sentidos
Em que se pode traçar laços e fixar personagens
O meu caminho apenas tem rotundas
É nelas que eu me encontro com alguém
Mas assim que a acabo de a contornar
Continuo sozinho como sempre
Porque a minha vida
É criar encontros e desencontros
Entre Passado e Futuro
Sou uma ponte em que todos pisam
Um elo de ligação que torna mais fácil o encontro

Mas sou uma ponte de madeira
Podre, queimada e velha
Que com a mais leve brisa de suspiros
Depressa se vai abaixo
Nem que fosse de ferro, eu me aguentaria
Porque tenho sentimentos
Não de dor, pois já me abituei a ela
Não de gozo ou desprezo, pois são meus companheiros
Mas sinto o Mal que me atrai
Ou o Bem que me repele
E por mais que me tente expressar
Ninguém me encontra nas profundezas em que vagueio

Sigo o que tenho a seguir
Quando chego ao fim de mais uma viagem
O Poço espera-me, de braços abertos
Depois de uma colheita exaustiva
É hora de terminar o meu trabalho
Entrego o meu corpo e sigo o meu culto

(Em cada época, uma estrada
Em cada estrada, treze pessoas
Em cada pessoa, dois sentimentos
Em cada sentimento, três interesses
Em cada interesse, sete passos
Em cada passo, cinco marcas
Em cada marca, um Apocalipse)

É em cada Apocalipse que entro em acção
Pois no Apocalipse há uma total Devastação
No fim da Devastação apenas fica um deserto
E o começo de uma nova época

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

A Garagem Maldita

Depois de percorrer kilometros sem descanso
Paro ao lado de uma garagem abandonada
Descanso durante horas, deitado no carro
Eis k aparece um grupo de pessoas
Prontos para fazer uma festa desalmariada
Havia música, bebidas e gajas boas

Houve uma rapariga k me convidou para dançar
Ao princípio hesitei, mas depois lá fui
Dançamos durante pouco tempo
Pois tinha k seguir viagem
Ela foi atrás de mim
E no carro se pôs dentro

Fikei a perguntar-me o porkê da sua acçao
Sem dizer qualker palavra ela puxou-me para dentro
Fez amor comigo em frente de toda a gente
E depois cortou o pescoço
Mas antes ela disse-me para nao me preocupar
Pois ela morreria contente

Fui preso nessa noite
E agora aki estou
Pronto para uma vida nova
Começada do zero
Sem ninguém para me ajudar
Poi isto é algo k tenho de superar
Única e exclusivamente sozinho